Livro: "1957: neste Jeep verde e amarelo ganhamos o mundo – África, Ásia, Europa, América"

1957 NESTE JEEP VERDE E AMARELO GANHAMOS O MUNDOEmbarque em uma grande aventura acompanhado de 3 jovens cariocas, percorrendo todo o mundo de Jeep ao final dos anos 50.
UMA GRANDE AVENTURASem qualquer dinheiro de família, com dois amigos – Everardo de Mello Nogueira e Paulo Pinheiro de Andrade – dirigindo um 4 X 4, Gabriel fez uma volta ao mundo pelos continentes da Africa, Asia, Europa e America. Durante um ano, em 1957 viveu grandes aventuras: várias escaladas, tipo Kilimanjaro, Piramides… Travessias de pântanos e desertos.
PERSEVERANÇANa Europa, cruzam o Canal da Mancha e chegam à Inglaterra. O destino era participar do famoso encontro anual de escoteiros Jamboree que em 1957, quando eles pegaram a estrada e cruzaram o oceano, reuniria 57 países em Birmingham, na Inglaterra, para comemoração dos 50 anos de fundação do Escotismo. Não só marcaram presença na festa como deram uma “esticadinha” até o Círculo Polar Ártico. Festa acabada, descem para Le Havre na França onde de novo tomam o navio, dessa vez com destino à Venezuela. Seguem de Jeep para a costa do Pacífico, descem até a Argentina, atravessam o Rio Grande do Sul, e chegam de novo ao Rio.
LOGÍSTICA EM 1957Os três garotos se comunicavam por cartas em quatro cópias escritas com carbono e enviadas para diferentes remetentes, sempre para as embaixadas ou consulados brasileiros pelo caminho. E funcionava!
“Saímos jovens ingênuos, voltamos um ano depois ainda jovens, porém bem vividos!”
SOBRE O AUTORAntonio Gabriel de Paula Fonseca Jr, 80 anos, está em permanente movimento. Engenheiro de profissão fundou e dirigiu por mais de 30 anos uma empresa metalúrgica dedicada a toda sorte de construções metálicas. Filho de poeta e pianista, neto de escritores e escultores, ele foi educado por seus avós – Octávio Tarquínio de Souza e Lucia Miguel Pereira – sob uma forte atmosfera cultural. Em 1946, passou a morar no apartamento do Parque Guinle por onde transitavam intelectuais como: Afonso Arinos, Alceu Amoroso Lima, Antonio Candido, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Lacerda, Aurélio Buarque de Holanda, Candido Portinari, Rachel de Queiroz, Rubem Braga, Sergio Buarque de Holanda, Vinicius de Moraes e muitos outros. Desde a infância se interessou pelas artes, mas foi com quase 50 anos que se tornou escultor.
Seu avô foi casado com umas das mais consagradas escultoras brasileiras, Maria Martins. Em 1980, Gabriel utiliza seu grande conhecimento das técnicas dos materiais para sem amarras, livremente, brincar no espaço tridimensional. De seu ateliê ou de sua oficina como gosta de chamar, saem formas poéticas, totalmente livres. O gigantismo de suas esculturas, leves, que voam e flutuam no ar pode ser conferido em “Ritual do Vento”, escultura instalada na saída do Túnel Rebouças ou na “Instabilidade”, que fica no Parque da Cidade em Salvador. Mas suas obras também percorreram o mundo. Estiveram em Tóquio, Chicago, Lisboa, New York e Philadelphia.