Livro: "A CIDADE PROVINCIANA: Crônicas sobre o processo político em Serra durante as eleições 2012"

O livro “A CIDADE PROVINCIANA, crônicas sobre o processo político em Serra durante as eleições 2012”, é uma coletânea de textos publicados no site Farol de Notícias, publicados entre setembro de 2011 e maio de 2012. Os textos são carregados de criticas aos políticos locais, que fazem política de forma provinciana e até mesmo “coronelística”. Ao compartamos Serra Talhada a um a Cidade Provinciana, no tocante as práticas políticas, buscamos denunciar os assistencialismo e a forma como o exercício do poder, e o ter o poder, pode mudar a realidade de um município e de sua população.Ao mesmo tempo, as metáforas utilizadas são uma tapa de luvas em líderes políticos que até aquele momento, usavam e abusam do poder, – na verdade até hoje -para perseguir, dominar, cooptar lideranças populares ou pessoas comum. Vale registrar que o período em que os textos foram escritos, alianças políticas entre adversários históricos foram firmadas, ao mesmo tempo em que, outras alianças foram desfeitas. Merece referencia o fato de que o partido que sempre se posicionou contra as práticas “coronelísticas”, renegou o seu passado de combate e foi usado de forma ‘prostituída’, sem discutir programas ou projeto de governo. Simplesmente aceitou ser uma legenda de aluguel – a bem da verdade esse aluguel nunca foi pago – para que a sobrevivência de um grupo que estava no poder pudesse ser garantida.O partido e os seus lideres optaram pelo caminho fácil para se chegar ao poder, e ao chegar ao poder, não se omitiu de prática tudo aquilo que antes denuncia. A Cidade Provinciana é um singelo registro de como se faz política no interior do nordeste. Onde, segundo a linguagem popular, só existem dois grupos político: o que está mamando nas tetas da prefeitura e o que está doido para ganhar e começar a mamar. Então, caro leitores, sejam todos bem-vindos ao universo metafórico e verdadeiro da Cidade Provinciana, com os seus personagens e sua realidade arcaica! Paulo César Gomes