Este artigo discute algumas diferenças essenciais entre as concepções cartesianas e neo-aristotélicanas do desenvolvimento infantil. Argumenta que devemos preferir a concepção neo-aristotélica, pois é capaz de resolver os problemas pelos que a concepção cartesiana enfrenta. Isso é ilustrado discutindo a alternativa neo-aristotéreliana à explicação cartesiana do desenvolvimento de poderes volitivos (a teoria ideomotor), e a alternativa neo-aristotélica à teoria da simulação cartesiana e à teoria-teoria do desenvolvimento da cognição social. A concepção neo-aristotélica é mais elaborada discutindo como ela difere tanto do comportamentalismo quanto da neurociência cognitiva.
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Autor: Raquel Luzia Ramos
