SINOPSE:
O tributo tem origem remota na história da humanidade e sempre o principal meio do Estado de se manter financeiramente, bem como proporcionar aos seus cidadãos os direitos que lhes eram assegurados. E essa costumeira prática se perpetua durante o Estado Contemporâneo como mecanismo jurídico para satisfazer os direitos fundamentais, sob o lastro de cumprimento da dignidade da pessoa humana coletivamente.Ao longo da história, as formas de arrecadaçãoforamaperfeiçoadas para assegurar um melhor recolhimento e maiores valores financeiros para o Estado, mas também para garantir ao contribuinte respaldo e proteção contra as formas arbitrárias de cobrançado fisco. O entre arrecadatório não tem o direito, sob o fundamento da dignidade, de invadir a esfera privada do contribuinte.O contribuinte, com o mesmo fundamento da dignidade da pessoa humana, entretanto, em uma análise individualista, tem o direito de ter assegurado o seu mínimo existencial. Isso se reflete em não ser atacado em seus direitos básicos de liberdade, igualdade, propriedade, entre outros.Toda vez que o Estado, em busca do cumprimento da dignidade coletiva, fere ou afeta a dignidade individual, está agindo contra as normas e contra o quanto previsto na própria Constituição Federal.Tal atitude é mais comumente vista quando estamos diante de atos de natureza discricionária, pois nesses, há uma margem de atuação do agente público no preenchimento do motivo e objeto. Mas atuar, em desacordo com os ditames da dignidade, seja na esfera coletiva ou na esfera individual, é abusar dos poderes que lhes foram conferidos.O problema do presente artigo, desta forma, é verificar se quando o agente público abusa do poder que lhe foi conferido, na prática de um ato discricionário, ele está ferindo a dignidade da pessoa humana na sua esfera individual. E para tanto, a principal hipótese de trabalho é de que a inobservância de direitos como a liberdade, igualdade, propriedade etc, ofende diretamente a dignidade. Metodologicamente, o trabalho está construído sobre a utopia jurídica, formulada por Theodor Viehweg (1979), vez que a teórica jurídica parte da construção de argumentos críticos, partindo de premissas já aceitas como verdadeiras pela comunidade, a fim de fomentar o debate. As principais premissas a serem testadas são: o conteúdo da dignidade nas relações fiscais, a impossibilidade de abuso de poder perante atos discricionários e que, havendo o abuso de poder praticado pelo agente fiscal, configura ofensa direta a dignidade individual do contribuinte.Assim para compreendermos o tema melhor, o presente trabalho foi dividido em três capítulos de conteúdo. No primeiro, fazemos um estudo sobre a dignidade da pessoa humana, conceituando e verificando seu alcance nas relações fiscais, inclusive a sua inserção como fundamento constitucional para o Estado Democrático de Direito. Nesse passo, trouxemos ao leitora noção do que seja a dignidade da pessoa humana, explorando a sua conceituação plural e delimitação, ao passo de estudá-la inserida no campo tributário.No segundo capítulo, fizemos uma abordagem sobre as consequências dos atos discricionários nas relações fiscais, analisamos o conteúdo e sua utilizaçãonas atividades administrativas inerentes do Poder Público, da mesma maneira que consideramos a manifestação do ato discricionário no campo tributário e suas consequências, para verificar a existência de desobediência aos ditames principilógicos e ameaça a direitos fundamentais.E, por fim, no último capítulo de conteúdo, compreendemos como relevante a temática correlacionar a dignidade humana como forma de limitar o abuso de poder dos agentes fiscais na utilização de atos discricionários, baseando a análise na necessidade de segurança jurídica, igualmente, a observação sobre a responsabilidade dos agentes fiscais em agir conforme as normas constitucionais, priorizando a dignidade humana como critério basilar na atividade fiscal.
AMOSTRA GRÁTIS DO LIVRO PARA LER ONLINE
Que tal desfrutar de um trechinho do livro A DIGNIDADE HUMANA COMO LIMITADORA DO ABUSO DO PODER NA DISCRICIONARIEDADE FISCAL (Artigos Jurídicos Livro 4) de forma totalmente gratuita e sem infringir os direitos autorais do autor ou da editora?
Disponibilizamos para download um trecho do livro para que você possa ter um gostinho do que encontrará na versão completa.
VERSÃO EM PDF
Leia a versão em PDF da Sinopse do livro A DIGNIDADE HUMANA COMO LIMITADORA DO ABUSO DO PODER NA DISCRICIONARIEDADE FISCAL (Artigos Jurídicos Livro 4) de forma prática e simples, basta clicar agora mesmo no botão abaixo para ter um gostinho do conteúdo de forma completamente gratuita.
Pensou em um amigo que adoraria esse livro? Pode mandar o link para download sem preocupações, este documento é livre para compartilhamento.
O QUE OS LEITORES DIZEM SOBRE ESTE LIVRO?
A opinião de nossos leitores é muito importante para nós, se para você também é, clique no botão abaixo e descubra o que anda falando sobre o livro A DIGNIDADE HUMANA COMO LIMITADORA DO ABUSO DO PODER NA DISCRICIONARIEDADE FISCAL (Artigos Jurídicos Livro 4)
Ver avaliaçõesGOSTEI, QUERO COMPRAR PARA INCENTIVAR O AUTOR DO LIVRO!
Leu todo o conteúdo disponibilizado e se interessou ainda mais pelo livro? Compre-o e incentive o autor clicando no link a seguir: