Livro: "A Inquisição Espanhola e a Inquisição Portuguesa: A História e o Legado das Instituições Mais Infames da Igreja Católica Romana"

Em muitas sociedades modernas, leis foram postas em prática para proteger os cidadãos da discriminação com base em gênero, crenças, raça e sexualidade. A simples ideia de ter esses direitos impedidos de alguma forma é algo que as pessoas no Ocidente costumam considerar impensável. Nos dias de hoje, as pessoas vão lutar com unhas e dentes para corrigir os casos de discriminação e injustiça, desde a busca de uma ação legal até a instauração de processo criminal contra a parte discriminatória.
Existem várias organizações em todo o mundo para ajudar a combater e proteger seus cidadãos de injustiças prejudiciais. A mídia social também se tornou um canal para as pessoas ao redor do mundo expressarem essas injustiças. Aqueles em todo o mundo que simpatizam com os discriminados se unem e condenam os intolerantes acusados. Boicotes, petições e reações negativas resultantes da mídia social e da Internet têm desempenhado um papel significativo na contribuição para a queda de indivíduos e empresas que foram acusados de discriminação de qualquer tipo.
O caminho para a era moderna de harmonia e aceitação cultural é um dos melhores feitos do progresso humano, mas, dito isso, houve um tempo em que a mera dúvida da existência de uma figura religiosa não era apenas punível por lei, mas poderia muito bem custar a vida de um homem. Este era o crime de heresia. Esse tipo de perseguição religiosa existe há milhares de anos, e os cristãos costumavam ser as vítimas, mas quando a Igreja Católica começou sua rápida expansão pela Europa durante a Idade Média, a situação se inverteu. Em 1184, o Papa Lúcio III emitiu uma bula papal que daria início a uma longa tradição de caça aos hereges e, como resultado, a Era das Inquisições começou.
Em uma reviravolta de eventos, os perseguidos se tornaram os perseguidores. A partir de então, a Igreja Católica Romana assumiu a responsabilidade de manter tribunais, ou cortes judiciais, em uma missão para exterminar a heresia de uma vez por todas. Acredita-se que essas inquisições, que assolariam a Europa por séculos, viram centenas de milhares de pessoas perseguidas por crenças que iam contra a Igreja. Uma parte surpreendente deles seria brutalmente torturada e enviada para a morte.
Nenhum deles se compara ao que nasceu no século 15 – a Inquisição Espanhola. A notória inquisição, assunto de vários documentários, filmes e outros meios de cultura pop, é uma era obscuramente lembrada por sua opressão, tortura bárbara e tirania religiosa. Servindo de pano de fundo para tudo isso estava uma doença mortal, um homem semelhante a Satanás, e a tumultuada ascensão e queda de um dos períodos mais terríveis da história europeia.
Os portugueses encontraram acesso às regiões comerciais que procuravam, mas navegar de Portugal para a Índia e além exigiria muitos recursos para viajar de uma vez. Para remediar este problema, Portugal começou a estabelecer uma série de fortes e feitorias ao longo da rota. Os portugueses conseguiram estabelecer um forte na costa oeste da Índia, o Forte Manuel, em 1500, e em 1505 um forte foi erguido na costa da Tanzânia, iniciando assim uma tendência de colonização europeia na África e na Ásia que duraria pelo próximos 400 anos.
O caminho para a era moderna de harmonia e aceitação cultural é um dos melhores feitos do progresso humano, mas, dito isso, houve um tempo em que a mera dúvida da existência de uma figura religiosa não era apenas punível por lei, mas poderia muito bem custar a vida de um homem. Este era o crime de heresia. Esse tipo de perseguição religiosa existe há milhares de anos, e os cristãos costumavam ser as vítimas, mas quando a Igreja Católica começou sua rápida expansão pela Europa durante a Idade Média, a situação se inverteu. Em 1184, o Papa Lúcio III emitiu uma bula papal que daria início a uma longa tradição de caça aos hereges e, como resultado, a Era das Inquisições começou.