Livro: "A literatura da Revolução Mexicana: Mariano Azuela, entre o desencanto e a esperança"

O itinerário intelectual do escritor mexicano Mariano Azuela é o tema que norteia este trabalho de Warley Alves Gomes. A Revolução Mexicana foi a “obsessão” do romancista. Dos primeiros anos do século XX até a sua morte, em 1952, escreveu em meio ao avanço das tropas camponesas ou impactado pelos desdobramentos do processo revolucionário. O autor de Los de abajo (1915), sua obra mais conhecida, produziu com os olhos postos na experiência vivida e na sua recriação em palavras e imagens. Azuela foi um dos construtores da memória da Revolução e, finalmente, incorporado a essa mesma memória. Contribuiu para a construção do mito revolucionário e, ao mesmo tempo, para a crítica e o desencanto com a Revolução. Considerado o fundador do “romance da Revolução Mexicana”, Azuela ficcionalizou o país de Madero, Zapata, Villa e Cárdenas. E sua trajetória, plena de significados, foi recuperada e analisada com maestria pelo historiador brasileiro.
O itinerário intelectual do escritor mexicano Mariano Azuela é o tema que norteia este trabalho de Warley Alves Gomes. A Revolução Mexicana foi a “obsessão” do romancista. Dos primeiros anos do século XX até a sua morte, em 1952, escreveu em meio ao avanço das tropas camponesas ou impactado pelos desdobramentos do processo revolucionário. O autor de Los de abajo (1915), sua obra mais conhecida, produziu com os olhos postos na experiência vivida e na sua recriação em palavras e imagens. Azuela foi um dos construtores da memória da Revolução e, finalmente, incorporado a essa mesma memória. Contribuiu para a construção do mito revolucionário e, ao mesmo tempo, para a crítica e o desencanto com a Revolução. Considerado o fundador do “romance da Revolução Mexicana”, Azuela ficcionalizou o país de Madero, Zapata, Villa e Cárdenas. E sua trajetória, plena de significados, foi recuperada e analisada com maestria pelo historiador brasileiro.
Kátia Gerab BaggioDepartamento de História da UFMG