Livro: "A Paisagem Limiar ~ Gênese Vampírica: A conspiração sempre foi outra."

ESSA NÃO É A VERDADE. Nem mesmo a história documental. Muito menos a narrativa oficial. Apenas faz mais sentido.
A história que lhe contaram não é toda a estória.
Nunca se tratou de instaurar uma nova, mas de restaurar a Velha Ordem Mundial. Quando a tirania se perpetuava no poder através da ignorância, superstição e medo. Os Illuminati são apenas a cortina de fumaça para as ações reacionárias dos Obscurati. Oligarquia obscurantista de humanos liderada pela Confraria da Mão Morta e seguida por hordas de asseclas vampíricos. Eles são os reais agentes de um plano de retrocesso milenar.
Os eventos cruciais que moldaram os destinos da humanidade ocorreram nos bastidores da História. Muitos teatros de operações, resultantes do conflito entre poderosas facções de humanos e não humanos, desenvolveram-se subliminarmente ao longo do tempo. As pessoas comuns apenas sofreram os efeitos colaterais dessa guerra oculta.
Em A Paisagem Limiar – Gênese Vampírica, Cosme Aristides usa o ceticismo como argumento inicial no seu livro, o qual usa a lógica de que, não acreditar em algo é também “acreditar” [nota do autor: seria mais como uma confiança esclarecida sem ignorar as incertezas inerentes de qualquer posicionamento humano; assim, no meu texto, dou preferência ao verbo “apostar” para dar conta desse sentido, quando tomamos decisões assumindo os riscos, sem necessitar de sensações ilusórias de certeza para agir]. Argumento que gosto muito quando busco analisar a maioria das coisas, principalmente em lógicas binárias que não consideram todo o espectro de possibilidades entre o sim e não, já o cético não acredita, nem desacredita, mas também não é indiferente. É um livro é de gênero híbrido que mistura ficção e não-ficção, literatura com muitos elementos históricos, o que é possível comprovar pelos próprios personagens ficcionais e históricos e como reconstrói a história na estória, para o qual necessita de conhecimentos sobre vários assuntos como: história, ciência, filosofia, religião, mitologia, etc. e o autor consegue demonstrar isso muito bem no seu texto. O autor faz tudo isso com uma incrível habilidade de dialogar, usando uma linguagem moderna e sem nenhum pedantismo. É o que se vê na cena inicial em que Gregório encontra o inquisidor Tomás de Torquemada e seu sobrinho Gomes Azurara atrás da sua invenção, um gerador. Além disso, o autor traz em seu livro discussões sobre a paisagem limiar, sobre os Illuminati, Templários, Bíblia, gnose, seitas, vampiros, Velha Ordem mundial, enfim, são muitos assuntos costurados dentro do texto, complementado com ilustrações fantásticas.”
Claudecir Rocha
Mestre e Doutor em Letras pela UFPR, editor e analista de originais naKotter Editorial.