Livro: "A verdade oculta sobre Óvnis e extraterrestres"

Quando era criança, por ocasião da morte do meu pai, estava a andar em uma área grande de mata próximo a minha casa, quando percebi a aproximação de um ser. Ao olhar para ele o mesmo me parecia não ser totalmente humano, quis correr mais as pernas falharam e a voz desapareceu, de forma que quanto mais ele se aproximava, mais paralisado eu ficava. Em determinado momento, toda a minha visão ficou escura, não vi mais nada e minha memória do que ocorreu depois foi completamente apagada. Quando recobrei a consciência, estava já no portão da minha casa, por mais que tentasse lembrar não conseguia, no entanto, tal fato não relatei, para não criar nenhum tipo reação da parte de minha família, que na época por ser muito católica, com certeza iriam dizer, que provavelmente eu teria visto o diabo, uma vez que havia deixado de ir à igreja e havia adotado as ruas como moradia.Porém, comecei a perceber que, a minha sensibilidade de percepção das realidades a minha volta, começavam a mudar, e me permitia sentir o toque inclusive de seres invisíveis que se aproximavam de mim, nunca fui um exemplo de coragem, mas enfrentei a nova situação sem fazer muito alarde. Havia aprendido com meu pai, que era policial, que, o que nos chega, cabe a nós mesmo resolver, desta forma resolvi guardar aquilo só para mim e acabei por levar uma vida frente a minha família, muito mais ancorada no silêncio, do que na partilha. Era comum mãos invisíveis a me acariciar e quando comecei a não dar bola, era comum acordar com marcas de dentadas pelo corpo, mas não conseguia aliar isso a entidades demoníacas, estava mais propenso a acreditar que tinha muito a aprender sobre o desconhecido e de fato amava tudo que tinha um ar de mistério. Com esta predisposição não me apavorei no dia que acompanhado de minha mãe e irmãos, dormimos em uma casa no campo, em cuja ocasião vi meu primeiro “fantasma”.Toda a minha vida foi um preparatório intenso para o momento atual.