Livro: "Amor roxo"

Olhou para mim atentamente, nada saliente, mas o meu coração bobo se interrompeu e cantou. Os olhos que se escureceram e derrisório, esquisitamente influíram em uma corrente dos meus pensamentos. – Quase uma hora, – pensei e, tendo fitado consórcios de água que se formaram em volta das suas pernas, acrescentou: – possivelmente quer trocar da roupa? Misteriosamente sorriu. E só um momento depois entendi que agora mesmo assim deve voltar abaixo de uma chuva se quiser ir atirar também. Não lhe ir com um guarda-chuva. Mas não se recusou, e fui agradecido a ele, não houve desejo de parecer bobo. – Sim, se é possível. Foi depois de mim, ao quarto para hóspedes no primeiro andar. Tendo-o deixado lá, apressei-me em uma lavanderia onde as coisas limpas do pai se põem. Tendo agarrado com o primeiro chegador abaixo de uma mão um terno de esportes, voltei atrás, e indecisamente firmei-me antes da porta fechada. Mesmo sem ter conseguido bater, apenas consegui pular à parte quando a porta se abriu inesperadamente rapidamente. Caleb esteve na entrada do quarto em uma camisa com as mangas roladas que desnudam as suas mãos fortes. A camisa desfez-se a um cinto, quase deixei a roupa seca, tendo visto o seu largo peito e um estômago forte. Nele ainda houve calça molhada preta, mas esteve de pé descalço. Quando as nossas visões se encontraram, o tempo parou, ouvi a surra do próprio coração. Pareceu-me tal barulhento. Como em voz alta para ele teve de lutar agora, não representei. Esquadrinhou-me novamente, e pensei que agora me banirá.