SINOPSE:
Em um regime ditatorial, de exceção, quem teria a ousadia de exaltar a liberdade publicamente? Sim, Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola compuseram um hino aos “Heróis da Liberdade” para o primeiro carnaval após a instituição do AI-5, o mais duro e cruel dos atos institucionais promovidos pela ditadura militar. “Ao longe soldados e tambores/alunos e professores/acompanhados de clarim/Cantavam assim/Já raiou a liberdade/A liberdade já raiouEsta brisa que a juventude afaga/Esta chama que o ódio não apaga/Pelo universo é a evolução/Em sua legítima razão”… eram alguns dos versos daquele que é considerado por muitos como o maior samba-enredo da história. Chamado de subversivo por amigos, obrigado a depor no SCDP (Serviço de Censura e Diversões Públicas), disse então: “Operário não pode ter ideologia!”. E qual seria a reação se, hoje em dia, algum carnavalesco entregasse um papel em branco, sem uma linha sequer para os compositores e dissesse que aquilo era a sinopse, acrescentando apenas que o tema seria a história de amor entre a Iaiá e o Capoeira, tendo como cenário o Cais Dourado da velha Bahia? Revolucionário? Loucura? Inviável? Um compositor, um gênio, não só captou bem a ideia, como compôs um samba revolucionário, há 50 anos atrás. E se outro carnavalesco propusesse que sua escola não apresentasse samba-enredo? Ainda mais radical seria? Pois esse genial artista queria que sua escola promovesse uma nova revolução, cantando algo, segundo ele, parecido com um partido alto, um samba curto. “Impraticável!”, declarou o compositor Ary Guarda, autor, junto com Chatim, do sucesso “Nega danada” (“Todo lugar que ela mora/Manda ela embora/Com razão….”). O cronista Jota Efegê achou “Genial”, por sua vez. Falar da Bahia dá um bom enredo? Sim, claro, tanto que, em 1969 várias escolas já haviam tido como tema o estado nordestino. “Peraí, ô cara! Dezessete escolas já fizeram a Bahia, inclusive o Salgueiro (“Romaria à Bahia” – 1954) !”. Isso em 1969. “Nelson, a nossa Bahia é diferente das dezessete”, justificou o genial carnavalesco. E foi. Descubra essas e várias outras histórias nas páginas de “Apoteótico: os maiores carnavais de todos os tempos – 1969” e nos demais livros da coleção. Conheça a história da sua escola e do carnaval carioca, seus heróis, personagens, sambas antológicos, curiosidades, apurações, um trabalho de pesquisa detalhado, essencial para quem é apaixonado pelos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro.
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