SINOPSE:
Mário de Andrade foi um correspondente fecundo. Dialogava com escritores, artistas plásticos, músicos e personalidades de seu tempo. Antes de morrer, determinou que as cartas por ele recebidas e guardadas em pastas permanecessem fechadas à consulta e à publicação durante 50 anos. A família cumpriu o desejo e lacrou a correspondência, reservando a documentação epistolar na casa da rua Lopes Chaves, 546, Barra Funda paulistana. O desejo de Mário de Andrade de que fosse preservada a intimidade de suas missivas, explicitado em carta remetida ao amigo Manuel Bandeira em 1925, não foi cumprido. Em 1948, três anos após a morte do amigo, Bandeira iniciou a publicação das cartas no jornal carioca “Política e Letras” e uma segunda etapa, em 1950-51, no suplemento Letras e Artes do jornal “A Manhã”. Em 1958, Bandeira reuniu as cartas e as publicou num livro intitulado Cartas de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, de 356 páginas, contendo mais de 100 cartas acompanhadas de prefácios e notas explicativas escritas pelo próprio Manuel Bandeira. A presente obra resulta de reflexões sobre o referido livro, na perspectiva do patrimônio e da memória, pois as cartas sinalizam a preocupação de Mário de Andrade com o patrimônio advindo da efervescente discussão sobre brasilidade que ocorria entre os modernistas nas primeiras décadas do século XX, movimento cultural que projetou vários retratos do Brasil, pintados, escritos, “fotados” e musicados, iniciando uma partilha da literatura com as artes plásticas, o que possibilitou uma verdadeira revolução na narrativa textual e pictórica nacional. Desse diálogo, os pedaços do Brasil revelam-se em diários, crônicas, histórias, músicas, pinturas, desenhos, ficção, poesia, postais e fotos. Em Mário de Andrade, a concepção de patrimônio e a constituição dos registros e da preservação desse patrimônio estão presentes no conjunto de sua obra literária, artística e acadêmica, mas, principalmente, num “gigantismo epistolar”. Assim, este livro tem como objetivo historicizar e contextualizar as correspondências de Andrade e a publicação delas em livro na década de 1950, bem como refletir se os discursos constroem ou não a ideia de Patrimônio Cultural Nacional pelos poetas e estudar as cartas como instrumento na educação patrimonial e como registro de experiências estéticas na difusão das ideias patrimoniais. Em Cartas de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, existem registros dos bens do Patrimônio Cultural Brasileiro, assim como se percebe, pelo diálogo entre os poetas, que os registros desses bens estão também nas obras literárias.
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