Livro: "As moradas secretas do Leão que governa o mundo (Aliens e Mundos Paralelos Livro 11)"

As moradas secretas do Leão nos lembram o salmo 23 quando diz levanto meus olhos para ti cujo trono está no céu. Nós sabemos que isso nos lembra a Sephiroth, a subida pela escada da árvore da vida para chegar ao topo, ao coroa ou Kether. Cada degrau que vencemos é uma quiplot que deve ser vencida, uma pele ou casca de serpente que devemos ultrapassar, mas nossa alma como leão luta na solidão do deserto de nós mesmo vencendo a serpente que nos prendeu no Éden.
O Éden não é apenas a história da criação, ela é a história do dia a dia, da luta cotidiana, a luta pra vencer o poder da árvore da ciência do bem e do mal que na Cabala é a Daath, nosso direito de escolha.
Todos os dias nós lutamos contra este poder que vem da Daath, a Daath não é uma Sephira negativa, ela é apenas o livre arbítrio, nosso poder para escolher entre a luz e a escuridão. Cada vez que nós pecamos estamos escolhendo a escuridão e então ficamos presos nas peles da serpente, mas cada vez que nós vencemos escolhendo a luz rugimos como leão subindo os degraus da Sephiroth até o trono, ao Pai Divino.
No entanto parece que o Pai não é Pai, é padrasto, pois ele nos entrega dia a dia nas mãos do poder contrário, de Ha Satan que também como leão luta contra nós e nos impede de subir a escada.
Cada degrau da Sephiroth se torna uma luta entre dois leões, o da luz e o do caos e é o que alimentamos que vencerá o desafio.
Vencer nosso próprio eu é a verdadeira batalha da vida e quem vencer esta batalha encontrará o Pai Divino, a coroa suprema do universo.
Eu também chamei o pai de padrasto, pois a dor do dia a dia é muita, mas nós temos que vencer o mais terrível leão, o tempo, é o tempo que nos domina e devora e aquela vitória que nós estamos esperando não chega.
O tempo nos devora como Leão faminto e restringe nossa vida a dor, mas existe uma esperança no leão da tribo de Judá.