Livro: "Aumente a sua auto-confiança: Um guia completo de todas as formas de criar confiança"

Como ganhar auto-confiança é a questão central ao abordar o desenvolvimento da auto-confiança num indivíduo que há muito acredita na sua auto-valorização como deficiente.
Escusado será dizer que estes indivíduos confiantes podem sustentar-se melhor do que aqueles que têm um sentido inferior de “eu”. Eles são os bem sucedidos, as pessoas no centro das atenções, o centro da sociedade. Andam erectos, falam muito bem dos seus significados e influenciam as pessoas, tanto subtilmente como obviamente. Em suma, são eles que se preocupam com o reconhecimento, mesmo de longe. Por vezes, as pessoas com auto-confiança são muito amadas pela sociedade. Isto pode ser devido ao seu carisma ou são, por natureza, muito simpáticos. No entanto, há pessoas confiantes que, ao saírem, iluminam a sala. Estas são duas demonstrações muito diferentes de auto-confiança. Uma destrói a credibilidade de uma pessoa e a outra intensifica a sua personalidade. E, obviamente, não quereria as consequências de estar demasiado confiante em si próprio de que as pessoas já não o vêem como eficaz, mas sim como um incómodo para os seus negócios diários. A auto-confiança vem de dentro. O estímulo externo pode ajudar, mas tudo se resumiria a conhecer-se a si próprio e a utilizar esse conhecimento para ganhar confiança. Para estar confiante, deve compreender que as suas limitações não o devem limitar e que os seus atributos não o devem destruir. Em vez disso, utilize todos estes factores para desenvolver uma personalidade que seria produtiva para si e para todos à sua volta. “Conhece-te a ti mesmo!”. Embora isto possa ter sido dito há milhares de anos atrás, é inegavelmente verdade que ainda podemos usar a sabedoria que diz. Conheça-se a si próprio e confie em si próprio. Reconheça, no entanto, que este conhecimento não vem de nenhum lugar fora de si. Por isso, é preciso aceitar a realidade de que se não abraçar os seus defeitos e perfeição, os demónios de baixa autoconfiança permanecerão para sempre no seu ser. Há um grande risco em saber demasiado sobre si próprio se a sua base de auto-controlo não estiver excessivamente desenvolvida. Ficaria exposto às suas imperfeições e como o controlo ainda não é seu, poderá ser comido pelos seus próprios fluxos. Esta condição está intimamente relacionada com uma ruminação do pensamento em que parece circular no seu círculo de pensamentos sobre as suas perdas e fracassos, independentemente das suas realizações. Outro perigo de não ter controlo sobre si próprio enquanto tenta estar confiante é que pode tornar-se tão confiante que se esqueça do verdadeiro valor de ter um sentido de si próprio. Como mencionámos anteriormente, o excesso de confiança é tão perigoso como a falta de confiança. Enviá-lo-ia de volta a falhas ou, pior ainda, a uma eventual derrocada.
Conhecer-se a si próprio é um factor que pode ser perigoso ou produtivo. A auto-consciencialização ajuda muitas vezes as pessoas a perceber o quão maravilhosa foi a sua criação. Aprendem a valorizar as suas capacidades e atributos que são obviamente tão especiais como os encontrados com outras pessoas. Somos todos únicos e isso é um facto. As nossas marcas de singularidade podem ser vistas ao observarmos de perto as nossas capacidades e deficiências. A nossa singularidade é vista nos dons naturais que contribuem para a nossa maior auto-valorização. A nossa singularidade pode ser vista através dos nossos potenciais que podemos ignorar ou maximizar à vontade.Todas estas verdades permaneceriam escondidas de si a menos que aprendesse a contemplar o seu ser e a estar ciente de quem realmente é.