Neste artigo, defendo a reconceituação da “integração como processo bidirecional”. Penso que a integração é, fundamentalmente, uma questão de desigualdade relacional, e conceituar-a como um processo unidirecional constitui problemas de inconveniência e inviabilidade. Mostro o hiato teórico que caracteriza muitas abordagens dominantes para o processo bidirecional, o que leva os estudiosos a construir seu trabalho sobre contradições internas e a implicitamente (e muitas vezes involuntariamente) alimentar-se em um discurso de integração unidirecional. Defendo que, enquanto as conceituações da integração como um processo bidirecional reforçam um limite entre “pessoas que integram” e “pessoas que não se integram”, são incapazes de evitar os problemas de unidirecional que pretendiam superar em primeiro lugar. . Na última parte do artigo, apresentei alguns blocos iniciais de construção para um novo marco teórico de “integração como processo bidirecional” que está mais atento aos processos sociais relacionais que constituem integração.
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Autor: Fisher Rojas
