Livro: "Cinco Artigos em Defesa do Liberalismo Clássico: Uma Coletânea"
SINOPSE:
O adjetivo “Clássico” qualifica o termo “Liberalismo”, no título, para deixar claro que o autor não está defendendo variantes do Liberalismo que apareceram no século 20, como, por exemplo: (a) o que é chamado nos Estados Unidos de Liberalismo (que nada mais é do que uma tendência à esquerda do espectro político, algo basicamente equivalente à Democracia Social ou Social-Democracia), representada lá pelo Partido Democrata de Clinton e Obama; (b) o que é chamado, por seus próprios defensores (como, por exemplo, Norberto Bobbio), de Liberalismo Social (tendência que emprestou o nome ao PSL – Partido Social Liberal, que ajudou a eleger Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil em 2018; (c) o que a esquerda denomina Neo-Liberalismo, expressão que os Liberais, propriamente ditos, nunca aplicam a si mesmos, e que é uma tentativa de voltar a um Liberalismo digno do nome, partindo do Socialismo ou da Social-Democracia – ou seja, dando marcha-a-ré, reprivatizando aquilo que nunca deveria ter se tornado estatal…
Talvez a principal controvérsia entre, de um lado, os liberais clássicos e, de outro, os social-democratas, os socialistas e os ainda mais à esquerda (comunistas, por exemplo), diz respeito, hoje em dia, à questão dos chamados “direitos humanos” – cujo septuagésimo aniversário, dizem os esquerdistas, se comemora hoje, 12 de Dezembro de 2018, dia em que se comemoram os 70 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O liberal clássico prefere falar em “direitos individuais” – porque eles inerem ao indivíduo, enquanto tal, não a grupos de indivíduos (como os negros, as mulheres, os homossexuais, as crianças, os deficientes, etc.).
Os direitos individuais têm algumas características extremamente importantes.
Primeiro, os direitos individuais são fundamentais e, por conseguinte, são poucos. A maneira de quantifica-los difere de um autor para outro, mas, lá atrás, na Declaração de Independência dos Estados Unidos, de 1776, eles foram definidos como três: “Life, Liberty and the Pursuit of Happiness” – o Direito à Vida, à Liberdade e à Busca da Felicidade”.
Segundo, os direitos individuais são negativos, e, por conseguinte, não impõem obrigações positivas a terceiros. A única obrigação que eles impõem a terceiros é a obrigação negativa de não interferir, de não impedir, de laissez-faire, de deixar fazer.
Terceiro, os direitos individuais são considerados como naturais, isto é, inconcedíveis, inalienáveis, ilimitáveis, irremovíveis, imprescritíveis, etc. Eles não existem em decorrência da magnanimidade ou boa vontade de um Estado ou Governo. Ao Estado ou Governo cabe simplesmente reconhecê-los e garantir que sejam respeitados, seja por terceiros, seja pelo próprio Estado ou Governo.
Liberalismo Clássico é isso. O Liberalismo Clássico não reconhece como direitos individuais os supostos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, à aposentadoria, a uma renda mínima (em momentos de desemprego ou sub-emprego), etc. Esses supostos direitos são positivos. Se fossem reconhecidos como direitos, alguém teria o dever de, positivamente, provê-los – dever esse que recairia, em última instância sobre o Estado ou Governo, que, como não tem fonte própria de renda, teria de meter a sua mão pesada, porque armada, no seu bolso e no meu para confiscar o dinheiro necessário para dar educação a um, saúde a outro, trabalho a um terceiro, seguro desemprego ou renda mínima a não sei quantos outros, e assim por diante.
O resultado dessa malsã invenção de 70 anos atrás, os direitos sociais e econômicos, é que, quando implantada ou perseguida, todo mundo acaba ficando pobre, sendo esse o preço da concessão de todos esses supostos direitos sociais e econômicos à população, indiscriminadamente.
AMOSTRA GRÁTIS DO LIVRO PARA LER ONLINE
Que tal desfrutar de um trechinho do livro Cinco Artigos em Defesa do Liberalismo Clássico: Uma Coletânea de forma totalmente gratuita e sem infringir os direitos autorais do autor ou da editora?
Disponibilizamos para download um trecho do livro para que você possa ter um gostinho do que encontrará na versão completa.
VERSÃO EM PDF
Leia a versão em PDF da Sinopse do livro Cinco Artigos em Defesa do Liberalismo Clássico: Uma Coletânea de forma prática e simples, basta clicar agora mesmo no botão abaixo para ter um gostinho do conteúdo de forma completamente gratuita.
Pensou em um amigo que adoraria esse livro? Pode mandar o link para download sem preocupações, este documento é livre para compartilhamento.
O QUE OS LEITORES DIZEM SOBRE ESTE LIVRO?
A opinião de nossos leitores é muito importante para nós, se para você também é, clique no botão abaixo e descubra o que anda falando sobre o livro Cinco Artigos em Defesa do Liberalismo Clássico: Uma Coletânea
Ver avaliaçõesGOSTEI, QUERO COMPRAR PARA INCENTIVAR O AUTOR DO LIVRO!
Leu todo o conteúdo disponibilizado e se interessou ainda mais pelo livro? Compre-o e incentive o autor clicando no link a seguir:
Livros recomendados:
- Um pouco de diplomacia
- Brasil – Portugal : Um projeto de cidadania Solidária
- Manual de Redação da Presidência da República – 2a Edição
- O Brasil e os novos conflitos internacionais
- Marketing Público Aplicado à Gestão de Cidade (1)
- A Praxis dos Intelectuais (Historia Intelectual, Historia dos Intelectuais e Historiografia Livro 1)
- Igualdade Formal e Segurança Jurídica: um estudo sobre Decisões Judiciais em Ações Coletivas para Fornecimento de Medicamentos
- Negros, Quem Sois Vós?
- Carta da Jamaica: Textos Políticos
- Regionalizar Cabo Verde
- Securitização e política de exceção
- O panorama visto em Mundorama: Ensaios irreverentes e não autorizados (Pensamento Político Livro 7)