Livro: "Construção: 101 perguntas e respostas: dicas de projetos, materiais e técnicas"

Há alguma incoerência em usar piso de madeira em uma região de clima quente?Por que a maioria das pessoas opta por pisos frios?São chamados pisos frios aqueles que transmitem uma sensação de frescor quando tocados.É o caso de pisos de cerâmica e placas de rocha.A sensação de frescor ao tato ocorre na cerâmica porque o material conduz o calor melhor do que a madeira. Ou seja, é a fuga do calor da parte do corpo em contato com o revestimento que leva a essa percepção. O fato de o clima quente durar o ano inteiro ou apenas alguns meses pode interferir na escolha, pois a sensação de frescor pode se transformar em algo incômodo quando a temperatura cai. Os pisos de madeira também podem ser empregados, mas requerem cuidados se o ambiente estiver sujeito à umidade. Por outro lado, é crescente a preferência pelos pisos laminados de madeira, principalmente nos dormitórios e nas salas de estar. Além de serem de fácil instalação, são cada vez mais resistentes e versáteis.É de questões assim que se ocupa o livro. O leitor encontrará 100 respostas e comentários para perguntas comuns sobre construção e para situá-lo, os primeiros capítulos contextualizam a construção no Brasil e mostram a importância de se projetar e planejar antes de construir. A pergunta e a resposta de número 101 contam uma rápida experiência sobre a reforma de um apartamento. O texto trata não apenas do “como fazer” e dos materiais necessários, mas procura introduzir conceitos que levam à compreensão de como as construções funcionam.Sobre o autor:Jonas Silvestre Medeiros é engenheiro civil pela Universidade Federal da Paraíba, mestre e doutor em Engenharia de Construção Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Foi professor e pesquisador da USP e atua na área de tecnologias para construção desde 1988. Coordenou a pesquisa que introduziu a tela metálica de ancoragem para alvenarias utilizada em todo o Brasil. Estudou Concrete Masonry Technology nos EUA para aprofundar sua dissertação de mestrado sobre alvenaria estrutural. Sua tese de doutorado sobre Projeto de Revestimentos de Fachada e os trabalhos desenvolvidos a partir dela o levaram a se tornar membro do comitê técnico do Congresso Mundial de Revestimento Cerâmico. Foi gerente de tecnologia da Portobello, consultor da Fapesp, da ABCP e da revista Arquitetura & Construção da Editora Abril. Autor de artigos e textos técnicos, ministra cursos e palestras sobre tecnologia, projetos e patologia de edifícios.Atualmente, é diretor técnico da Inovatec Consultores Associados, empresa especializada em engenharia de construção.