Livro: "Contato: Quando a Realidade Supera a Ficção"

Da mesma forma que o personagem Thomas Anderson, do filme Matrix, desconfia de que há algo muito errado no mundo e resolve pagar o preço dessa insatisfação, buscando entender a razão de tudo, é chegado um determinado momento em nossa vida em que as coisas começam a deixar de fazer sentido. Ir para a escola, crescer, namorar, trabalhar, casar, envelhecer e morrer deixam de ser as etapas lógicas de um script linear que todos devem seguir, jogando-nos em um estado de insatisfação e de busca por respostas que os eventos convencionais estão longe de poder suprir.
Não se trata de uma fuga da realidade e sim da busca por um sentido que justifique a passagem por essas experiências, ainda mais quando o sofrimento surge em vários momentos dessa equação para adicionar extrema perplexidade ao já precário entendimento do enredo a vida. E mesmo que as religiões e as filosofias disponíveis acabem propondo justificativas prontas para tais inquietações, não demora muito para percebermos que essas explicações fazem parte dos pilares de sustentação desta mesma Matrix que estamos questionando, constituindo elementos comprometidos com uma megaestrutura preexistente ao nosso nascimento. Essa megaestrutura sociocultural constitui aquilo que eu chamo de cativeiro.
Vivemos em um enorme cativeiro sociocultural, ambiente planetário que, por mais que seja absurdamente diverso diante de nossa míope perspectiva individual, ainda é severamente limitado por um caótico conjunto de regras, valores e crenças que explicam como devemos viver. Essa complexa concepção acerca da realidade mantém a maioria de nós muito bem entretida. Todavia, alguns começam a suspeitar que vivemos dentro de uma espécie de “Show de Truman”, passando a perceber que quase todas as verdades que fomos aceitando ao longo de nossa vida foram adquiridas por contágio e não por um profundo processo de entendimento, checagem com a realidade e de construção consciente de nossa parte.
Saindo aos poucos desse transe coletivo, vamos percebendo que existe uma realidade infinitamente maior do que os problemas diários para resolver e do que as contas mensais para pagar. Realidade da qual já fazemos parte, mas que é completamente ignorada pela urgência de se viver de acordo com as regras de um contexto preexistente que fomos aprendendo a chamar de vida, mas ainda assim, continua a ser um minúsculo cativeiro escondendo uma ampla paisagem paradisíaca lá fora. Realidade muito mais abrangente que, longe de promover uma fuga covarde de nossas responsabilidades, promove uma ressignificação do papel que temos representado em nossas vidas para poder pagar as contas mensais, poder resolver os problemas de nosso cotidiano, mas também fazer muito mais por nós mesmos.
O livro Contato – Quando a Realidade Supera a Ficção é uma pausa no caos e na loucura de nossa rotina robotizada em nome da busca por significado. E longe de ser uma mera especulação filosófica, esta obra lida diretamente com a prática por meio de experiências reais que mais parecem extraídas de um filme de ficção científica.
Parecem, mas não são.
Não se trata de um livro sobre ufologia, consciência ou espiritualidade, embora tais assuntos sejam tangenciados ou explorados em diferentes momentos desta obra. Trata-se da descrição da minha conflituosa jornada por um universo de experiências que integram o ordinário com o extraordinário em uma instância da realidade onde problemas, desafios, eventos insólitos, ciência, tecnologia, consciência e espiritualidade tramitam de forma entrelaçada para dar um novo significado para tudo. A palavra contato, aqui, muito mais do que representar a interação entre nós e inteligências extraterrestres, é um convite para o estreitamento do contato entre a minha experiência e experiência do leitor, estabelecendo uma proposta de reflexão para alterar drasticamente a nossa forma de encarar a vida.
Mais informações sobre este universo você encontra no site: www.livrocontato.com.br
O autor.