Livro: "Cosmos: Viagem ao Centro de Mim"

Assim disponho a título voluntário de mim mesmo sobre os almejos que me entrelaçam ao Universo transcendente; num coma consensual ao consciente, fundindo-se com o inconsciente nas ondas dos turbulentos momentos que ali: Apaga-se o tempo em mim e continuo uma saga – impenetrável – onde me transformo, perturbado com as coisas invisíveis. (…) Esses passos pesados – como quem esmaga uvas – provocam na minha mente sinais defensivos e avanço – sem voz de garganta – defendendo o manifesto do meu corpo; para libertar – ao natural – a voz relacionada com o coração… Mas, tanto o meu encanto quanto a sua indiferença, guiam a história para fora do caminho certo: Elas não transmitem uma parecença que seja de uma presença criadora que as distinga, mas sim uma forma de alcançar a consciência de uma parte mais intima de mim mesmo, antes de aprender a transportar para o papel a minha energia interior. Talvez seja a resposta a esta crítica que me diz – “Não és capaz de escrever.” – Então, mais isto ou mais aquilo, escolho com simplicidade e expresso-me com o coração para logo descobrir em mim esse possuidor intelectual que planeia em silêncio os desvios da vocação numa forja imaginária.Procurei em mim a Estrela que me pudesse guiar sobre a escadaria da morte, descendo à meta, ao último patamar da vida: (…)