Livro: "Devorada"

Certa noite, um desconhecido invade seu computador e lhe propõe um jogo.Para participar é necessário cumprir ordens dadas. Se o participante executar o que está sendo ordenado, o jogo continua. Porém, se o participante se negar a obedecer, o jogo acaba. Lídia aceitou jogar sem saber que o jogo não era tão simples assim.Enquanto obedece cegamente ao que o desconhecido lhe ordena, percebe que está presa em um universo de prazer e sedução, de mistérios e enigmas, de verdades, vontades e desejos revelados.Ordens que ao serem executadas, fazem com que ela tenha que rever e reavaliar emoções guardadas na memória, bloqueios e traumas adquiridos, bem como conceitos apreendidos durante toda a sua vida. Crenças e noções do que é certo ou errado, limpo ou sujo, feio ou bonito dentro de seus relacionamentos.Um jogo de autoconhecimento. Conhecimento do corpo e da alma. Decifra-te ou devoro-te.Lídia, sem conhecer todas as regras do jogo, aceitou jogá-lo.Justamente Lídia, uma mulher que sempre tentou controlar seus desejos, suas fantasias, suas vontades. Controlar quem, quando e por quanto tempo alguém fazia parte de sua vida. Tentativa em vão, já que não é possível controlar o que vai dentro da mente e do coração.Enquanto joga, sente-se enlouquecida pelo estranho que começa a ter um poder sobre ela, um poder que nenhum outro homem já teve sobre ela e sobre seus sentidos.A cada ordem atendida, Lídia percebe que para jogar é necessário ter coragem, coragem em libertar-se, em aventurar-se por todas as possibilidades e caminhos que o jogo pode oferecer. Ao aceitar jogar com este homem misterioso estava libertando a Lídia que tanto tentava sufocar.Você aceitaria jogar com um desconhecido um jogo de prazer e sedução? Um jogo onde não é possível prever as consequências dele em sua vida?Lídia aceitou.