Livro: "Diário dos Sentimentos: Liveurs Underground Reality Show"

Se você chegou até aqui é porque essa foi à vontade de Deus, então vou lhe contar um pouco sobre mim e, mesmo sem te conhecer, já posso afirmar que temos muita coisa em comum. Moro em Assis, no interior do Estado de São Paulo e venho de uma família tradicional da cidade. Meus pais se separaram quando eu ainda era criança e passei parte da minha infância e adolescência morando com a minha mãe. Acredito que fui uma criança normal, apesar de crescer não muito envolvido em atividades sociais. Vivia confinado em um mundo que criava na minha mente e não sentia necessidade de estar cercado de pessoas. Com o tempo descobri que isso era ser anti-social, mas o que eu poderia fazer se sentia que estava sempre um passo à frente das pessoas que me cercavam? Não quero me julgar como superior ou inferior. Digamos apenas que tinha objetivos diferentes. Talvez não tivesse aprendido a ser criança e estava descobrindo o mundo pelos meus próprios julgamentos. Se perguntar para as pessoas que me conheceram quando era pequeno dirão que fui uma criança arteira. Mas quem nunca fez travessuras na vida? E nessa fase me distanciei das pessoas e isso me fez crescer sem compreender muito bem os sentimentos e os laços humanos, afinal, o que deveria ser minha base familiar foi desfeita.
Não culpo meus pais por nada disso, porque acredito que cada um fez a sua parte, além de me darem a graça de Deus que é a vida. Isso para mim já tem mais valor do que qualquer culpa que eu possa tentar colocar sobre eles. Como eu vivia em um mundo criado pela minha imaginação, as questões que passavam pela minha cabeça dificilmente poderiam ser compreendidas por outras pessoas. Eu sentia uma grande necessidade de me expressar. Sem entender muito bem meus sentimentos, procurava me manifestar muitas vezes por meio da agressividade. Acho que esses foram meus anos rebeldes. Aprendi a beber muito cedo e logo depois me apresentaram o cigarro. Sensações diferentes que procurava para aliviar o quanto me sentia estranho entre as pessoas. Nessa vida, para o errado tudo se conspira e conforme conhecemos as pessoas, conhecemos um pouco do mundo e de seus prazeres. Eu acabei conhecendo um pouco de cada coisa do mundo.
As vezes por meio da agressividade. Acho que esses foram meus anos rebeldes. Aprendi a beber muito cedo e logo depois me apresentaram o cigarro. Sensações diferentes que procurava para aliviar o quanto me sentia estranho entre as pessoas. Nessa vida, para o errado tudo se conspira e conforme conhecemos as pessoas, conhecemos um pouco do mundo e de seus prazeres. Eu acabei conhecendo um pouco de cada coisa do mundo.
Acredito que não fui um bom moço na adolescência porque magoei muitas pessoas com meu jeito estúpido de ser, e também por não saber entender o certo e o errado. Acho que até meus 18 anos tinha tudo para ser considerado insensível como a maioria dos homens. Nesse tempo eu acreditava em algo, mas não sabia o que era. Deus parecia tão distante que eu sempre buscava acreditar em mim mesmo como sendo o príncipe solitário do meu próprio mundo.
Até que um dia, assistindo a um Reality Show na televisão percebi o quanto as pessoas tinham interesse em saber como os outros pensam, reagem, sentem e o que fazem. Foi a partir daí que encontrei uma forma das pessoas conhecerem um pouco do mundo que apenas eu habitava. Pensei além e percebi que era do meu interior de que estávamos falando e dessa forma surgiu a inspiração para o nome Underground Reality Show, ou na tradução, o Show da Realidade Interior.
Sem querer acabei criando um testemunho diário de meus sentimentos e pensamentos, sem ao menos imaginar a dimensão desse simples ato. Lendo o livro ou ouvindo as músicas, você vai conhecer o que eu descobri e senti ao longo da vida. Isso tudo está descrito em forma de texto de auto- ajuda e poesias. Viver é lindo. Compartilhar a coisas boas da vida, melhor ainda!