Livro: "Ensaio Filosófico Sobre O Problema dos Muitos"

Como qualquer um que voou de uma nuvem sabe, os limites de uma nuvem são muito menos afiados de perto do que podem aparecer no chão. Mesmo quando parece claramente verdade que há uma nuvem, nitidamente delimitada lá em cima, realmente há milhares de gotículas de água que não são, de forma determinada, parte da nuvem, nem determinantemente fora dela. Considere qualquer objeto que consista no núcleo da nuvem, além de uma seleção arbitrária destas gotículas. Vai parecer uma nuvem, e circunstâncias que permitem chover como uma nuvem, e geralmente tem uma afirmação tão boa como ser uma nuvem como qualquer outro objeto naquela parte do céu. Mas não podemos dizer que cada objeto é uma nuvem, senão haveria milhões de nuvens onde parecia que havia uma. E o que reserva para as nuvens para qualquer coisa cujos limites parecem menos claros quanto mais perto você olhar para ele. E isso inclui quase todos os tipos de objetos em que normalmente pensamos, incluindo os humanos. Embora este pareça ser um puzzle meramente técnico, mesmo uma trivialidade, surgiu uma surpreendente gama de soluções propostas, muitas delas mutuamente inconsistentes. Nem sequer se resolve se uma solução deve vir da metafísica, da filosofia da linguagem, ou da lógica. Aqui examinamos as opções, e fornecemos várias ligações aos muitos tópicos relacionados com o Problema.