Livro: "Estudo Filosófico Sobre Valor Intrínseco E Extrínseco"

O valor intrínseco tem sido tradicionalmente pensado para estar no centro da ética. Os filósofos usam uma série de termos para se referir a tal valor. O valor intrínseco de algo é dito ser o valor que aquela coisa tem “em si mesmo”, ou “por si só”, ou “como tal”, ou “por si só”. Valor extrínseco é valor que não é intrínseco.Muitos filósofos têm valor intrínseco para serem cruciais para uma variedade de julgamentos morais. Por exemplo, de acordo com uma forma fundamental de consequência, se uma ação é moralmente correta ou errada tem exclusivamente a ver com o facto de as suas consequências serem intrinsecamente melhores do que as de qualquer outra ação que se possa realizar nestas circunstâncias. Muitas outras teorias também sustentam que o que é certo ou errado fazer tem, pelo menos em parte, a ver com o valor intrínseco das consequências das ações que se podem realizar. Além disso, se, como se acredita, o que se é moralmente responsável por fazer é alguma função da razão ou da injustiça do que se faz, então o valor intrínseco também parece relevante para julgamentos sobre responsabilidade. O valor intrínseco também é muitas vezes considerado pertinente a julgamentos sobre justiça moral (seja tendo a ver com direitos morais ou deserto moral), na medida em que é bom que a justiça seja feita e má que a justiça seja negada, de formas que parecem intimamente ligadas ao valor intrínseco. Finalmente, pensa-se tipicamente que os julgamentos sobre a virtude moral e o vício também se voltam sobre questões de valor intrínseco, na medida em que as virtudes são boas, e vícios maus, novamente de formas que parecem intimamente ligadas a esse valor.