A identidade hebraica tem sido escrita por várias formas até que vai muito além damera adscriptação religiosa do crente. Não é estranho identificar a presença e a interpretação da cidade e a palavra Jerusalém na obra de Derrida a partir de seu status judaico. Ele tanto evitouisso em inúmeras ocasiões, até que ele foi confessado como “o último dos judeus”. Le derniére des Juifs é uma expressão usada por De-rrida no Caderno de 1976 e pelo menos retomada em sua conversa com Elisabeth Weber em setembro de 1991. 16 Ele é o último, é claro, de uma linhagem que o levou a nascer judeu, e depois casar com um gentio, e decidir não circuncidar seus filhos. Um judeu extra, é claro, porque sua vocação filosófica teria que tirá-lo de qualquerxia ortodoxa, seja religiosa, acadêmica ou gramatical. Presentes dizem que em seu funeral ninguém se atreveu a fazer qualquer oração, embora, no entanto, seu irmão mais velho, René, estivesse vestido em seu tweet e prudentemente disse o Kaddish para suaschegadas.
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Autor: Fernando Levi
