SINOPSE:
Pensar os fundamentos da moral em uma perspectiva contemporânea é pensá-los em uma perspectiva não subjetiva, ou pelo menos em uma perspectiva não solipsista. Esse tornou-se o estímulo discriminativo para o programa de pesquisa da ética contemporânea, com diversas variáveis e campos, todos legítimos. Este livro enfrenta, justamente, esse problema.Nele, o que argumento é que, na nossa época (como algo que lhe distingue das demais e merece justamente o nome de nossa época) é que, a presença do sujeito moderno como figura principal nos discursos e práticas da modernidade sofreu um forte abalo na virada do século XIX para o XX, tendo que disputar o foco com outros fundamentos para a ação moral, tais como as estruturações sociais, políticas e econômicas, além de linguísticas, psicanalíticas, evolucionistas e comportamentais. Aquele conceito de sujeito que tinha desbancado Deus e ocupado o centro do universo, tem seu lugar ameaçado, não por outro, mas por uma pluralidade de fundamentos em um movimento conhecido atualmente como modernidade tardia, pós-modernidade ou filosofia contemporânea.Acredito e defendo nesta obra, que o conceito de sujeito moderno reúne dois significados distintos: é indivisível e singular. Sua gênese está associada à reforma protestante e ao protestantismo, que liberaram a consciência das instituições religiosas; ao humanismo renascentista, que colocou o homem no centro do universo; e às revoluções científicas, que conferiram ao homem as capacidades de investigação e domínio da natureza e o Iluminismo, centrado na imagem do homem racional, científico e livre dos dogmas e da intolerância. Assim, com os abalos sofridos por esses modelos pelos mais diversos paradigmas contemporâneos (o neopentecostalismo que desbanca as igrejas reformistas, o niilismo que desbanca o iluminismo, o anarquismo metodológico que desbanca o cientificismo, os movimentos sociais que desbancam as identidades subjetivas, o evolucionismo que desbanca o antropocentrismo etc), o conceito que lhes dava unidade está enfraquecido e não pode mais ser tomado como fundamento da ética contemporânea.Carecemos, portanto, de uma ciência moral contemporânea, lançada sobre as bases do pensamento contemporâneo. Bases essas, diga-se de passagem, ignorada por muitos pensadores que estão vivos e perambulando entre nós, como se nada tivesse mudado.Enfrento essa questão neste livro de duas formas, a primeira verificando os fundamentos desta crise; a segunda, analisando algumas questões éticas sob o prisma contemporâneo de uma ética não subjetivista.
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