Livro: "Fala, Mister!: Lições de Futebol de Jorge Jesus (Coleção “De Prima!” Livro 2)"

O ano de 2019 foi inesquecível para os torcedores do Flamengo. Uma temporada mágica que há séculos não víamos no Brasil. Desde o Santos de Pelé?! Sim, acho que é por aí, faz tempo, hein, mermão, putz…
Um dos grandes responsáveis pelas proezas e triunfos (Taça Libertadores e Campeonato Brasileiro em destaque), que reorganizou a bagunça tática proposta pelo professor Abel Braga, foi o treinador português Jorge Jesus, o Mister da Nação, cantado e adorado em cada jogo e vitória (porque o Flamengo só vence e vence e vence e de vez em quando empata, mas acaba campeão).
Sem modéstia, o convite direciona-se aos verdadeiros flamenguistas e aos antis com dor de cotovelo, aqui nesse e-book foram pinçados os principais ensinamentos do Mister sobre futebol. Após intenso trabalho de apuração, vendo e revendo as entrevistas pré e pós-jogo de Jorge Jesus, somente os insights mais valiosos sobreviveram aos temidos cortes da edição e revisão para preencher tais páginas com pura sabedoria futebolística.
Do jogo 1, a estreia contra o Athletico-PR na difícil grama sintética da Arena da Baixada pela Copa do Brasil, até o grand finale contra o poderoso Liverpool do Klopp no Mundial de Clubes, acompanhe linha a linha e cena a cena a trajetória do Flamengo em 2019 através das falas do Mister, que transmite um pouco das suas preferências estratégicas e modo de trabalho. É um ótimo #FicaADica para os iniciantes na profissão de treinador de futebol: ler sobre campeões para um dia se tornar um campeão também.————–[aperitivo para mera degustação]
1– Recepção (não) calorosa“Vim para o Brasil, sou um treinador como eles. Não vim tirar lugar de ninguém. Não vim ensinar a ninguém. Não sou melhor nem pior do que ninguém. Queria lembrar aos meus colegas que em Portugal já trabalhou um brasileiro, o Scolari. Ele é acarinhado pelos portugueses. Assim como Autuori, Renê Simões, Abel… e muitos outros. Quando estiveram lá, tentamos aprender. Não havia essa agressividade verbal que há comigo. Não entendo essas mentes fechadas. Não me incomoda. Quero que meus colegas cresçam. Não sabem o que é globalização. Que de uma vez por todas tirem os fantasmas da cabeça, porque o Brasil tem grandes treinadores.”
2 – Sobre o mata-mata“Venho com uma ideia de jogo para poder disputar e ganhar. Não saio satisfeito com o empate, mas na primeira parte de um torneio eliminatório é um resultado que serve mais ao time que decide em casa.”
3 – Sobre defender“Temos uma ideia de jogo defensivo onde as linhas jogam muito próximas.”
4 – Bola parada vence jogo“Minhas equipes geralmente se portam bem em bola parada.”
5 – Cada um no seu lugar“É minha forma de estar no jogo. Eu acho que antecipo as coisas antes delas acontecerem. Na ideia que tenho da equipe, com e sem a bola, é tentar que os jogadores estejam sempre bem posicionados. É a maneira de ajudar para que todos os jogadores estejam ajustados como treinamos.”————–[sobre o autor]
r.morel estudou um pouco de jornalismo, um pouco de cinema, um pouco de tudo, mais disso, menos daquilo, até (enfim!) fazer-se na vida como uma ensandecida (e anacrônica) máquina de escrever frenética e ansiosa digitando e digitando e digitando – mesmo se ganhar milhões na Mega da Virada, ou passar em um concurso público, o vínculo empregatício deveras seguro (e a conta bancária recheada!) não o atrapalharão porque não mais tentação. r.morel leu, escutou e segue o sábio conselho de vincent van gogh (pintor holandês): “escreva sempre; escreva 24 horas nos 7 dias dos 30 ou 31 dias do mês”. e como não poderia obedecê-lo se nada mais útil no mundo existe além de trabalhar?! sir, yes, sir! faca na caveira, missão dada é missão cumprida. rumo aos 1000 livros (… e se apenas um desses transcender o tempo já estamos no lucro…).————–[divirta-se conosco]
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