SINOPSE:
Gerha é uma peça de teatro privativa de angústia. A luta terrena contra os preceitos dualísticos, dicotômicos sintetiza à vontade de um jovem artista de fugir diante do “desespero humano”. O ‘desdém’, a ‘imoralidade’, as ‘seitas religiosas’, a ‘imprensa’, a ‘política social’, o ‘povo’ e, sobretudo, a luta severa contra os ‘intelectuais’ da época percorrem o caminho dessa narrativa dramática. Por sua vez, Gerha é um jovem fascinado pelo conceito de negação, algo que o substancia a viver retraído, longe da hipocrisia de seu pai e inquieto quanto ao amor mistificado, sistematizado e construído em cima da vocação inteligível. Em suma, o misantropo não ama a jovem Diotima, mas sim a perspicácia que brota das suas ações. Em uma época onde se defende à idolatria, o medo, à imoralidade, à traição, à perfídia, há de se desconfiar da dialética dos personagens, dado que os mesmos estão governados da ardente vontade de negação. É a negação inconsciente, postergada pelas ações, pelo pensar, pelos hábitos desencadeados no tom cínico do autor. Ademais, a linguagem usada no contexto poetisa os seres tomados pela corrupção, pela conjura, pela astúcia, pela ingratidão e pela frieza das ações. É importante que o leitor não seja tão somente levado pela história dos personagens, mas tenha a sensibilidade inteligível para se refletir acerca do conteúdo: frases, orações e os pensamentos professados. Não vos julgais condescendente da solidão de Gerha, porque ela corporifica a primavera juvenil diante do desprezo da vida, passando a desacreditar dos próprios sonhos e, tediosa pela frustração da existência, passa a se perguntar se viver vale mesmo a pena. Portanto, não chorais pela solidão desse jovem se diante da poeticidade vós não se encontrais no sentimento de desespero, acentuado pela falta de sentido da vida. É a falta de perspectiva que o enche de temeridade. Um jovem aflito que não acredita em nada e se assusta com a hipocrisia dos conterrâneos. No entanto, para que conviver com homens paupérrimos, caso possamos fazer escolhas? E a escolha do ímpio, do puro, do solitário é fugir de suas próprias dores e aflições. Em vez do suicidar-se, resta-lhe o refúgio, após dizer não ao mundo, divagar diante do destino sem utopias. Não chorais por Gerha! É triste! Mas chorais por vós! E assim Gerha persevera: “Ser! Onde se encontra o meu ser, ó desventura? No pântano da dor abisma a lasciva vida da solitária divindade. Ser o que vive e a natureza ignora, é ser inútil a tarefa da vida. Tal como a unidade da lei eterna, abdico à imortalidade para junto dos mortais refugiar meu coração no lago enfermo do sábio eremita.” Mesmo sem uma resposta para seus questionamentos, o jovem artista pergunta-se sobre a vida em tom de desengano. Apesar disso, resta-lhe o fugir, os esconder-se porque o ato de ajudar corrói e destrói no templo da esperança aquele que se lembra de suas proezas com desencanto: “E eu fui como uma ponte para os solitários, e como uma árvore para os decadentes. Agora é preciso que as coisas altas desçam e as coisas baixam se elevem para me contemplar.”
AMOSTRA GRÁTIS DO LIVRO PARA LER ONLINE
Que tal desfrutar de um trechinho do livro Gerha de forma totalmente gratuita e sem infringir os direitos autorais do autor ou da editora?
Disponibilizamos para download um trecho do livro para que você possa ter um gostinho do que encontrará na versão completa.
VERSÃO EM PDF
Leia a versão em PDF da Sinopse do livro Gerha de forma prática e simples, basta clicar agora mesmo no botão abaixo para ter um gostinho do conteúdo de forma completamente gratuita.
Pensou em um amigo que adoraria esse livro? Pode mandar o link para download sem preocupações, este documento é livre para compartilhamento.
O QUE OS LEITORES DIZEM SOBRE ESTE LIVRO?
A opinião de nossos leitores é muito importante para nós, se para você também é, clique no botão abaixo e descubra o que anda falando sobre o livro Gerha
Ver avaliaçõesGOSTEI, QUERO COMPRAR PARA INCENTIVAR O AUTOR DO LIVRO!
Leu todo o conteúdo disponibilizado e se interessou ainda mais pelo livro? Compre-o e incentive o autor clicando no link a seguir: