Livro: "Guia De Estudo Filosófico Sobre O Vegetarianismo Moral"

Bilhões de humanos comem carne. Para fornece-lo, criamos animais. Controlamos, ferimos e matamos centenas de milhões de gansos, quase mil milhões de gado, Bilhões de porcos e patos, e dezenas de Bilhões de galinhas por ano.Para alimentar estes animais, criamos colheitas. Para aumentar as colheitas, desflorestemos e usamos enormes quantidades de água. Para saciar estes animais, usamos ainda mais água.Por sua vez, estes animais produzem quantidades espantosas de resíduos, resíduos que envenenam fontes de água e solo. Produzem quantidades espantosas de gases com efeito de estufa.Para criar estes animais e produzir esta carne, os agricultores e os trabalhadores dos matadouros trabalham em condições onerosas a brutais.Se controlar, ferir ou matar animais é errado ou se a produção destes efeitos ambientais ou efeitos sobre as pessoas está errada ou se consumir a carne produzida é errado, então um nível de inserção de tirar o fôlego continua diariamente.Muito menos de mil milhões de humanos são vegetarianos, têm dietas excluindo a carne. São vegetarianos por várias razões: porque é saudável, porque os pais os fazem ser vegetarianos, porque não gostam de carne. Alguns são vegetarianos por razões morais. Vegetarianismo moral é a visão de que é moralmente errado – doravante, “errado” – comer carne.O tema desta entrada é o vegetarianismo moral e os argumentos para isso. Surpreendentemente, a maioria dos argumentos contemporâneos para o vegetarianismo moral começa com premissas sobre a injustiça de produzir carne e chegar a conclusões sobre a injustiça de consumi-la. Não se prendem com uma característica intrínseca da carne e insistem em que consumir coisas com tal característica é errado. Não se prendem com algum efeito de consumo de carne no comedor e insistem em que produzir tal efeito é errado. Pelo contrário, afirmam que a produção de carne está errada e que o consumo tem uma certa relação com a produção e que ter tal relação com as irregularidades é errado. Assim, esta entrada dá um espaço significativo à produção alimentar, bem como ao negócio complicado de ligar a produção ao consumo.