Livro: "Indústria 4.0: Democracia-Placebo nos tempos das ‘fake news’ e das redes sociais (Indúsria 4.0 Livro 2)"

Este é o segundo livro da série Indústria 4.0, publicado, em português, pela Amazon.
“Democracia-placebo, nos tempos das ‘fake news’ e das redes sociais” consubstancia uma análise provocativa e instigante sobre os Estados-nação-rótulo – tal como conceitua Will Gald – com a vexatória função de coibir fluxos migratórios e, ao mesmo tempo, permitir a avassaladora e destrutiva especulação do capital financeiro, nacional e internacional.
Segundo defende o autor, apoiando-se na teoria de Immanuel Kant, o resgate do papel da cidadania é fundamental para a refundação do Estado-nação. Nesta perspectiva, a internalização de princípios morais e éticos deve dar-se no âmbito da sociedade civil, mas, para que isto aconteça a cidadania precisa qualificar como cidadania-princípio e, a partir daí, assumir o papel de “ator principal” no palco político. Sem este concerto, assim entende, com razão o autor, a democracia e os Estados-nação continuarão no caminho traçado pela Teoria Pura do Direito, com suas constituições formais (folha de papel) e continuarão sendo, como até aqui são: Estados-nação-rótulo e democracias-placebo.
Nestas democracias-placebo, o cidadão contenta-se com a medíocre posição de consumidor e, a partir do consumismo a toda potência, do culto à personalidade os Estados-nação-rótulo estão propensos ao esgotamento, pela falta de percepção do “nós”.
Enquanto o “eu” contenta-se com o mercado, o “nós” depende do Estado. O equilíbrio desta equação, entre mercado e Estado, tenciona o futuro da humanidade!
Com a leitura deste livro, por certo, você entenderá a relevância e a urgência de analisar e discutir o tema proposto pelo autor, em fortalecimento ao papel da cidadania e de refundação dos Estados-nação-rótulo tendentes a tornarem, em passos largos, Estados síndicos da miséria, com a função precípua de coibir e punir fluxos migratórios formados por contingentes populacionais retidos, como náufragos, em territórios vazios de poder e de riqueza.