Livro: "Magia e Façanhas Alucinantes"

Todos os alunos daquela classe da nona série estavam felizes porque terminariam o ensino fundamental. Para completar a alegria se reuniram no final da semana passada e arrecadaram comida, roupas e alguns presentes que seria doado ao asilo. Na segunda-feira no inicio da aula de português a professora Elizabete pediu para dois alunos acompanha-la ao asilo. Para não contraria-los sorteou dois estudantes: Vanda Lima e Vandir Torres. Esses dois alunos conversavam pouco, apenas se cumprimentavam. Vanda era uma boa aluna, tirava boas notas nas provas e sentava na primeira carteira da quarta fila. Vandir tirava notas médias nas provas, gostava de praticar esportes e sentava na penúltima carteira da terceira fila. Quando terminou a aula esses dois adolescentes conversavam com a professora combinaram se encontrarem no próximo dia às treze horas e cinquenta minutos estariam em frente ao portão do asilo. No outro dia no horário marcados os dois alunos se encontraram com a professora. Os três se alegaram no asilo, conversaram, riram junto com aquelas pessoas. Quando estavam se despedindo viram uma mulher de quarenta anos conversando com uma enfermeira. Parecia que ela estava desesperada e chorava bastante, então se aproximaram dela e a professora perguntou se poderiam ajuda-la. Antigamente naquele local estava construída a mansão do fazendeiro João Andrade. Estava procurando um dos empregados o senhor Jeronimo Carvalho. Fazia mais de vinte anos que demoliram aquela velha mansão. Entre lágrimas a mulher dizia precisava encontrar com urgência o avô Jeronimo Carvalho. A última carta que recebeu dele foi escrita no dia 18 de outubro de 1897. Eles ficaram assustados quando ouviram a resposta. Aquela mulher estava doente e deveria se consultar com um neurologista. A pedido da professora os dois alunos procurariam alguma informação sobre o desaparecimento do avô dela na biblioteca municipal. A mulher se chamava Quitéria, a acompanharam até a biblioteca municipal. Os três ficaram neste lugar por quase duas horas e não acharam nenhuma informação sobre o desaparecimento daquele homem. Aquela mulher estava calma e tranquila e se despediu dos jovens. Passados dois dias numa quarta-feira à tarde Vanda foi à praça daquele bairro. Quando chegou neste local quase trombou com Vandir. De repente Quitéria aproximou-se deles e pediu para ajuda-la encontrar o noivo. Então contou que era a fada madrinha Quitéria, o noivo feiticeiro Jeronimo desapareceu no dia primeiro de novembro de 1897 porque foi enfeitiçado pelo perverso Bragantino. Os adolescentes acharam engraçadas as palavras daquela mulher e riam. Brava olhou para eles e falou: – AAACATAMMM! Vanda e Vandir foram elevados a três metros de altura do solo. Desesperados começaram a gritar e pediram para descê-los no chão. Após confirmarem que acreditavam nela fada madrinha sorriu, falou novamente as palavras magicas e os fez descer no chão. Quitéria trabalhava há trezentos anos, como ia se aposentar o Conselho da Magia permitiu no ano de 1896 ficar noiva feiticeiro Jeronimo, pretendiam se casar no início do século 20. Bragantino sentiu inveja da felicidade deste casal, desobedeceu as ordens do Conselho e enfeitiçou aquele pobre homem. O ancião Noel enfrentou este senhor e o puniu transformando-o em uma estatua. Depois de sofrer por mais de cem anos o Conselho da Magia permitiu que ela usando seus poderes mágicos libertasse o seu amado daquele feitiço. Bragantino foi perverso porque transformou o noivo dela em três objetos e não sabia onde estão. O ancião Noel havia entregado uma pequena caixinha de música e falou que dento dela tinha um enigma e assim que fosse decifrado encontraria Jeronimo. Os dois jovens pediram qual era o enigma para poderem ajuda-la a decifra-lo. Quitéria contou ter encontrado na caixinha de música encontrei um pedaço de papel escrito três charadas.