SINOPSE:
Os que leram aqueles textos e se sentiram dignificados com ele vestiram a carapuça e fizeram um alvoroço filhodaputa nos meios políticos do Triângulo Mineiro. Vinha à tona todo o submundo do crime político. Da politicalha, do toma-la-dá-cá. E tudo isso sem se chegar ainda sequer à proximidade do baronato do Poder. O Dossiê Triângulo Mineiro era apenas um livro que mostrava os bastidores conforme o autor ficou sabendo por terceiros como é que eles são. Nada havia de sua intromissão nos meios dos levantes. É que a roubalheira estava escancarada e as pequenas prefeituras em torno da cidade de Uberaba era uma situação fenomenal. Nem dava para acreditar que tanto assim fosse. Esse jornal marrom, o Jumbinho, publicava aquilo que os políticos queriam que fosse publicado. Em contrapartida, o jornal recebia o financiamento para a sua publicação e ainda sobrava uns trocados bons. Mas ninguém via nada de errado nisso, quem era do ramo, porque era sabido que os jornais de Uberaba, o Jornal da Manhã e o Jornal de Uberaba eram financiados pela Prefeitura. Então, publicavam também o que o prefeito queria. Sempre foi assim. Dá para custear o todo e ainda sobra um dinheiro bom. E o que é mais interessante em tudo, o povo acaba se acostumando com isso e acha tudo muito normal. Então, mesmo a elite que pensa, os tais formadores de opinião, sabem de tudo e vão deslizando ao longo desse mar de merda e todo mundo fica quietinho, caladinho em seu canto. Então, sendo assim, nas páginas do Jumbinho só havia elogios aos prefeitos que pagavam por ele. Em momento algum aparecia uma matéria dizendo que o senhor prefeito fulano de tal estava a pagar propina e devolvendo valores somente porque um determinado deputado fez uma ponte ali, sobre o rio do Peixe, do Marreco, da Piracanjuba, dos Dois ou Três Irmãos, ou seja lá onde o diabo perdeu as tamancas. O Jumbinho não interrogava nada. Mostrava a ponte. Isso é verdade. Mostrava o prefeito ali, as mangas arregaçadas e a fingir que olhava uma planta baixa de alguma coisa que tinha mesmo que ser olhado. Era o tempo de fim de governo de Fernando Henrique Cardoso e estava para surgir nos cenários do Brasil varonil o anticristo, o Lula. O maior sicofanta de todos os tempos. Sendo assim, todo terreno era propício à impunidade e roubalheira. Aos conchavos politiqueiros. Ao estado vendilhão de tudo que pudesse ser posto sob preço. A merda escorria por todos os cantos. Nos tempos de Fernando Henrique alguma coisa muito vergonhosa ainda ficava escondida. Esse povo sabia abafar certos escândalos. Porém, depois, com a vinda do Lula, tudo se escancarou porque a decência tinha ido por água abaixo. Depredava-se e ninguém era culpado de nada. Porém, isso é cosia sabida de cor por todo brasileiro decente. Isso não é novidade. Bem como a ascensão e fascínio que a Rede Globo de Televisão exerceu durante muito tempo entre aqueles que gostavam de se exercitar nos sonhos da fama, do poder e da riqueza. Se estamos falando disso agora, somente para situar o romance A Tragédia Humana em seu espaço escorreito, aquele que lhe foi reservado na plateia. Pois bem, muita gente estava curiosa para ler o Jumbinho. O volume que viria na semana seguinte. Era um hebdomadário. Como eram capítulos que saíam regularmente, o do Dossiê Triângulo Mineiro, espalhou-se a notícia ao longo do Vale do Rio Grande que aquilo era mesmo uma história real que vinha disfarçada, nomes trocados e nomes fictícios dos logradouros, dos prefeitos e das cidades. E todos que estavam incluídos nessa história queriam saber o que mais viria. Os grupos que mandavam na política suja e espúria dessa região inteira. Um doido estava a escrever um romance baseado na veracidade.Era preciso escrever o volume 2. Surgiria Mamulengos. Esta tarefa seria simples para o romancista porque ele já havia colhido material suficiente par reescrever os infernos de Dante. Ou o restante dos enredos de trevas que já foram descritos ao longo de toda a Literatura Uni
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