Livro: "MEDIUNIDADE POLIGLOTA: Evidência da Reencarnação"

Alguns anos atrás nós seguíamos a metodologia de trabalho do Dr. Ian Pretyman Stevenson (1918-2007) com relação às pesquisas sobre a reencarnação. Até que em um dado momento, percebemos que estávamos somente “somando mais dados” ao tanto existente há muito tempo, desde os trabalhos dos metapsiquistas. Ou seja, tais elementos são provas muito fortes, e não, evidências, como os cientistas apreciam assegurar.
Entendemos que significava, em verdade, uma simples matéria de boa vontade por parte dos acadêmicos. Boa vontade para admitirem um fato mais do que comprovado. Boa vontade que falta justamente por causa da interligação com pontos “incômodos” como a vida post-mortem, a mediunidade, a reencarnação, Deus, etc. Estes são temas que incomodam bastante boa parte dos acadêmicos.
Estudávamos longamente as obras do Dr. Ian Stevenson e do Dr. Hemendras Nath Banerjee (1929-1985) ambos em inglês, de Hernani Guimarães Andrade (1913-2003), etc., e depois de muitas reflexões, percebemos que nossas pesquisas sobre a sobrevivência da individualidade depois da desencarnação significavam algo importante somente para nós. Centenas de outras foram feitas antes, e tinham maior valor, e passaram ignoradas da mesma forma, ou aceitas com muitas reservas. Se tantos estudiosos sofreram combates acirrados por parte da maioria materialista, nós então…
O fato de a palavra reencarnação se encontrar tão profundamente ligada às religiões mais antigas é um dos grandes problemas enfrentados no passado e nos dias de hoje também. Todavia, inexiste entendimento mais aprofundado sobre esta temática.
A reencarnação é um fenômeno independente de qualquer crença, religião, filosofia, sociedade, etc. Tanto os homens das cavernas dos tempos mais recuados, quanto os maiores pensadores ou os maiores assassinos como Átila, Torquemada, Hitler, etc., reencarnaram igualmente. Os princípios inteligentes – estágio evolutivo anterior ao de espírito – similarmente reencarnam. Antes de existirem as religiões, os homens reencarnavam, e anteriormente de os próprios homens terem consciência de que eram homens, eles já reencarnavam.
A evolução das espécies resulta desse procedimento normal, dos arquivos registrados no corpo mental e no perispírito (dados milenares gravados na passagem de todas as eras vivenciadas por cada um). Somos o acúmulo de tudo o que aprendemos, na vida natural nos planos da Espiritualidade, e durante a ligação com a matéria biológica. Somos sucessivamente testados, e dessa forma, conquistamos as nossas mudanças, ascendemos, galgamos aos níveis mais altos na hierarquia espiritual.
Por fim, existem tantas formas de se pesquisar mais detalhadamente a reencarnação: são os gênios; os poliglotas; as crianças prodígios; os artistas; os cientistas, etc., todos estes personagens são, evidentemente, as testemunhas e os exemplos vivos dos aprendizados realizados em tempos passados, em outras existências (acreditando ou não nelas, querendo ou não que seja verdade); esta é a realidade.
Caso só existisse aquilo que nós acreditamos que exista, reduzidíssima seria a quantidade de eventos cósmicos, de acontecimentos quânticos, etc., e jamais encontraríamos fatos novos. A verdade é que antes de Newton desvendar a existência da gravitação universal, esta já existia em todo o Cosmos.
Do mesmo modo, antes de Fleming se deparar a penicilina, esta possuía existência no plano físico. A luz viajava a 300 mil quilômetros por segundo antes de Einstein descobrir a velocidade dos fótons. As descobertas científicas são constatações de ocorrências atuais ou passadas. As invenções são criações que aproveitam o conhecimento de determinadas leis e a aplicação destas em nosso cotidiano. Só se descobre alguma coisa que já tenha existido ou que exista. O que é inventado, não existia antes no plano físico.
As capacidades e os conhecimentos dos espíritos são dados pessoais; ou seja, são aquisições de cada entidade imortal. Os casos de xenoglossia ou mediunidade po