Livro: "Nação Nacionalidade e Identidade Nacional"

O artigo analisa a mudança do terreno da inclusão e da exclusão, através do mapeamento das mudanças na lei de cidadania húngara e seu contexto político. Mais especificamente, trata dos aspectos legais do exercício de definição de pertencimento à nação húngara, começando com uma análise das disposições pertinentes da Lei Fundamental da Hungria de 2011 e passando a avaliar o fenômeno da cidadania étnica externa. Os debates políticos e jurídicos circundantes são lidos em conjunto com insights da bolsa normativa para traçar o significado mutáveis de quem pertence à nação, em que sentido e com que consequências práticas. O artigo discute o contexto político das mudanças nas regras constitucionais e de cidadania para demonstrar a circularidade na definição da nação: quem votar terá impacto sobre quem decide sobre quem pode votar o que, por sua vez, terá impacto sobre quem pode votar, como e por quanto tempo. O artigo conclui que suplantar a nação política com o conceito etnocultural significa que a inclusão excessiva deu lugar à subclusão. Por exemplo, alguns que costumavam ser definidos como parte da nação etnocultural passaram a ser vistos como forasteiros voluntários: com a disponibilidade de naturalização não residencial, aqueles que optaram por não adquirir cidadãos húngaros agora podem ser vistos como também caindo fora da nação, reescrevendo princípios básicos da identidade nacional.