Livro: "Não será sempre tão bom: uma novela"

Na esmagadora complacência dos subúrbios, as crises da meia-idade não são divulgadas na vida masculina. Para um podiatra de Long Island, é preciso um acto de vandalismo improvisado apenas para torná-lo consciente de seu próprio ser. Caminhando para casa no frio sub-zero de uma noite de sexta-feira, ele tropeça em uma garrafa de horseradish e atirou-se sem pensar na janela de uma loja popular que vende roupas para tweens sexistas. Esse pequeno impulso fora do caráter transforma sua vida de cabeça para baixo, desencadeando ondas de medo aterrador, policiais tortuosos e acusações de anti-semitismo.
A história é contada por este mesmo podólogo, um narrador extremamente amplo e totalmente sem nome, para o que ele considera como o público perfeito: um amigo da faculdade comatosa. No entanto, a qualidade mais exclusiva de nosso narrador reside simplesmente em seu brilhante amor por sua esposa, Alyse, a garota de seus sonhos, quem conheceu na faculdade e ainda não pode acreditar que conseguiu se casar. Ela é a mãe de seus dois filhos, Esme e Charlie, que estão apenas começando a entrar em suas próprias mentes e experimentando seus primeiros encontros com preconceitos.
Antes do incidente de lançamento de garrafas, nosso narrador tinha apenas o suficiente acontecendo em sua própria vida para mantê-lo interessado. Agora, amigos e vizinhos empurram sua existência cheia de intriga para lugares incrivelmente imprevisíveis, especialmente Audra Uziel, de 19 anos, um paciente de longa data brilhante, rebelde e sexy, com gosto por homens felizes.
E oh: Audra também é filha de Nat Uziel, patriarca da comunidade autoproclamado, cuja vitrine a infame garrafa de rábano demolida. Sempre à procura de anti-semitismo, Nat não conhece o verdadeiro culpado, mas não deixa que isso o impele de bater alto o mundo em um frenesi, forçando nosso narrador a se esconder à vista.
Puxado para a borda por seus próprios desejos, desesperanças e desapontamentos, nosso narrador está prestes a descobrir o que é ser um criminoso, e o que o seu bairro crucificamente maçante parece em meio à contínua controvérsia.
Comentários editoriaisRevejaEste romance muito divertido (deve ser divertido: é escrito por um escritor de Seinfeld de longa data) é um exemplo brilhante de narração não-seqüencial. . . O livro está cheio de perguntas que não são respondidas imediatamente (mesmo a identidade da pessoa a quem o narrador está falando está nublada de mistério), e apresenta, como a própria vida, uma história que parece bastante simples até você realmente entrar nisso. Este é o primeiro romance de Mehlman, e é maravilhoso. – Revista Estrela do Livro
Acontece que Peter Mehlman não só pode escrever uma televisão engraçada, ele pode escrever um livro engraçado. Quem sabia? – Julia Louis-Dreyfus, VEEP de Star of HBO e de Seinfeld
O Peter Mehlman que conheci pessoalmente anos atrás não pode ser o mesmo Peter Mehlman, que escreveu este livro brilhantemente divertido, sem esforço e inesperadamente movente. Alguém, por favor, diga-me o que Peter Mehlman eu deveria ser delirante, porque eu realmente quero obter essa explicação correta. –Steven Soderbergh, produtor de filmes, roteirista, diretor mais conhecido por Out of Sight, Erin Brokovich, Traffic e Ocean’s Eleven