Livro: "O Convite de Cristo (Thomas Boston)"

“Se há um Deus que cuida dos Seus em dias maus, não se preocupe distraidamente com o que acontecerá com você nesses tempos. Você não pode ver como é possível escapar, mas o Senhor sabe como libertar quando você não (2 Pedro 2: 7-9). Mal sabia Ló o caminho e a maneira de sua preservação até que Deus o abriu para ele; nem Noé até que Deus planejou isso para ele. Não havia maneira de ser planejado por eles para escapar; Aquele que soube libertá-los pode libertar você também. O temor de Deus é o meio mais eficaz para extinguir o temor pecaminoso dos homens e para nos proteger do perigo.”
— John Flavel
A visão de Boston sobre esse convite é a bíblica.
SOBRE O AUTORTHOMAS BOSTON (1676 – 1732)
Boston nasceu em Duns, foi educado em Edimburgo e licenciado em 1697 pelo presbitério de Chirnside. Em 1699 tornou-se ministro da pequena paróquia de Simprin, onde havia apenas 90 pessoas.
Em 1704 enquanto visitava um membro de seu rebanho, ele encontrou um livro trazido para a Escócia por um soldado da comunidade. Este livro foi a famosa Medula da Divindade Moderna, de Edward Fisher, um compêndio das opiniões dos principais teólogos da Reforma sobre a doutrina da graça e a oferta do Evangelho, que desencadeou a Controvérsia da Medula. Seu objetivo era demonstrar a franqueza incondicional do Evangelho. Ele eliminou condições como arrependimento, ou algum grau de reforma externa ou interna, e argumentou que onde Cristo é recebido de coração tem arrependimento total e uma nova vida se seguem. Também publicou uma edição com notas de sua autoria. O livro foi atacado do ponto de vista do alto calvinismo e tornou-se o padrão de um movimento de longo alcance entre os presbiterianos escoceses.
“Os homens de Marrow eram marcados pelo zelo de seu serviço e pelo efeito de sua pregação. Como permaneceram calvinistas, não puderam pregar uma expiação universal; em vez disso, eles eram redentoristas particulares.”
Boston era indevidamente introspectivo, era um homem de piedade e amabilidade singulares. Sua autobiografia é um registro interessante da vida escocesa, cheio de sinceridade e ternura, e não desprovido de toques humorísticos, intencionais ou não.