Livro: "O ESPÍRITO IMORTAL E A CIÊNCIA HUMANA"

Necessariamente o tempo é nosso eterno aliado, através dele atravessamos as dimensões espirituais e materiais, nos contínuos ciclos de renascimentos e desencarnações.
A questão ainda não compreendida é se nós atravessamos pelo tempo, ou ele por nós…
A passagem temporal seria um fenômeno puramente ligado à nossa consciência? Pelo menos é o que dá a entender quando lemos as comunicações de espíritos mais desenvolvidos e fora desse contexto de espaço-tempo. Eles têm dificuldade em definir o tempo para os acontecimentos por estarem localizados já fora desse ciclo temporal.
Viajamos, e no decurso dessa quarta dimensão misteriosa que corre célere sabemos que ela pode “parar” e “estampar” figuras retratando passagens ocorridas há décadas ou milênios. De que forma isso se dá? Como se executa esse tipo de controle? Essa visualização indicaria que em algum “lugar” existe um registro de imagens e de sons de todas as coisas dadas no Cosmos desde o início dos tempos? Seria o chamado registro akásico comentado pelos adeptos da teosofia? As imagens e os sons se encontram acessíveis para nós tanto em estado de desdobramento quanto por meio da utilização de aparelhagem, como no controverso caso do Cronovisor inventado por dois padres italianos. Então o tempo seria manipulável?
Segundo uma grande “Voz” que veio do espaço para nos orientar, o tempo existe somente para aqueles seres que ainda não ascenderam ao grau ou dimensão da superconsciência.
Vivemos no limiar do reconhecimento científico desse fato. Em outras palavras, a nossa consciência física delimita nossas percepções para as três fases ou dimensões acessíveis a ela (altura, largura e profundidade), mas outras percepções possibilitadas pela superconsciência permitiriam que penetrássemos e ultrapassássemos a quarta dimensão, ou seja, o tempo.