O mês de março de 2020 foi um mês de muita dor para a Igreja do Senhor, no Brasil. Todo crente, que tem o senso do Dia do Senhor e do Seu Culto, foi dilacerado por um fato. Pela pandemia do Coronavírus, sua rápida e fácil propagação, tornando a aglomeração de pessoas um risco à saúde (e, em alguns casos, à vida) delas, muitos Conselhos Locais, com muito pesar e, por sabedoria e prudência, não tentando ao Senhor, nosso Deus, tiveram de suspender as atividades presenciais da igreja. E, dentre elas, estava o culto público.Quem não chorou ao chegar o Dia do Senhor, daquela semana (22/03), por não ter ouvido a Santa Convocação? Quem não gemeu por não ter se ajuntado todo o Israel de Deus, nas suas respectivas igrejas locais, em adoração corporativa ao Senhor? Porém, isso não estava longe da Soberania de Deus. Muito pelo contrário! Décadas antes dessa semana foram marcadas, no coração de crentes, líderes e igrejas inteiras, pelo desdém, desprezo e desvalorização do Culto. Desprezar Seu Dia e Seu Culto é desprezar o próprio Senhor, pois tais coisas levam o Seu Nome (Êxodo 20.7). Infelizmente, essa não foi a primeira vez em que isso aconteceu na Igreja. Sim, por esse mesmo pecado (dentre outros) a Igreja no Antigo Testamento foi disciplinada pelo Deus da Aliança com o Exílio Babilônico. Esse Exílio, em outras palavras, foi o tirar, da Igreja, o Seu Culto, visto que ela não o valorizava. O Rev. Rodrigo Brotto, com muita seriedade e profundidade, por meio desse texto, procura mostrar à Igreja Brasileira que, por correta interpretação e aplicação da Escritura, podemos concluir que o Coronavírus foi um equivalente ao Exílio Babilônico – no sentido de causa e propósito. Deus nos levou para o Exílio do Coronavírus e nos tirou Seu Culto.Se nossa Confissão diz que a assembleia solene “‘não deve ser descuidada nem, voluntariamente, negligenciada ou esquecida, quando Deus, por meio de Sua Palavra ou por Sua providência proporcione ocasião’ (Confissão de Fé de Westminster, XXI, seção VI); então, a pergunta é: “Por que Deus não está proporcionando ocasião para O cultuarmos solenemente no meio desta catástrofe sanitária?”, pergunta Brotto. Sua resposta nos é de grande ajuda e, sem titubear, eu afirmo: não deveríamos desprezá-la, mas tê-la como a resposta mais sóbria e coerente com a Escritura, vinda de um sério, fiel, experimentado e capacitado ministro do Evangelho.Essa aplicação pastoral do Rev. Rodrigo Brotto deve nos levar a chorar, a rasgar o nosso coração (Joel 2.13) e a clamar por misericórdia. Os que amavam o Dia do Senhor e Seu Culto e, pela graça de Deus operando neles, já os tinham em alta conta, são beneficiados por essa obra, fortalecendo esse amor pelo Senhor e sondando se, de alguma forma, seu coração não estava desprezando o Culto. E, os que eram indiferentes, negligentes e displicentes, quanto ao Dia do Senhor e ao Culto, são chamados ao arrependimento, à mudança de coração e à nova obediência.Por último, devemos dizer que esse texto é uma expansão do artigo “Ficar sem o Culto Público é pior do que a morte”, desse mesmo autor, que, no referido primeiro domingo de suspensão, o publicou, pelas redes sociais, para edificação da igreja de Cristo, durante a convocação de jejum nacional. Foi como um bendito catalisador para a humilhação requerida no jejum. O artigo original continha seis (6) páginas (formato A4). A expansão e desenvolvimento dele consta de vinte e três (23) páginas (formato A4). Se você leu o primeiro, só terá a ganhar com esse segundo. E, se você nem leu o primeiro, não perca mais tempo e, juntos, rasguemos nosso coração. Além de profundamente pastoral, essa expansão do artigo, publicada, agora, como e-book, é uma baita aula de Teologia Bíblica do Culto. Simplesmente, fantástica! Que o Senhor abençoe Sua Igreja e tenha misericórdia de nós e, logo, voltemos ao ajuntamento de Sião ou Sião venha até nós. Maranata, Senhor!
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