SINOPSE:
Passadas quatro décadas desde o lançamento de O sertão dos mandiboias: fundação de Paraguaçu-MG, a obra de Oscar Ferreira Prado segue trilhando uma trajetória de sucesso que parece inesgotável. O livro que já nasceu clássico e cresceu como item obrigatório em toda residência paraguaçuense acabou, em pouco tempo, se transformando em objeto de desejo de colecionadores e estudiosos. Há neste percurso elementos de um paradoxo que não deixa de ser fascinante: quanto mais a pesquisa avança por sobre novos documentos históricos e revela, a partir deles, determinadas inconsistências da abordagem de Oscar, mais validade ganha o seu trabalho. Até porque, além de compilar uma série de informações objetivas então inéditas, O sertão é uma espécie de romance de formação que acompanha a transição da vida e a consolidação quase existencial não de um personagem, mas sim de uma cidade e do povo que a edifica. Na primeira parte, quem se apresenta é o hábil literato preenchendo de cores imaginativas a chegada do capitão Manoel Ferreira Prado e sua família à sesmaria que a partir dali começaria a ser engendrada como um novo povoado encravado entre rios e montanhas do Sul de Minas Gerais. Embora ancorado na realidade, o enredo que ele recria é simpático aos recursos narrativos ficcionais e idealizado quase como uma saga de pais peregrinos voluntariosos e destemidos avançando por sobre um ambiente edênico de terras inexploradas, acompanhados de negros escravizados que aceitam de bom grado sua condição. Os papéis, percebe-se, são absolutamente estereotipados, reservando-se aos índios um lugar especial: sua figura exerce inevitável atração e, embora estejam sempre à margem, são eles os eleitos a emprestar seu nome ao título. A terra é dos mandiboias, mas os nativos estão de saída. Amalgama-se, assim, uma Paraguaçu que é um microcosmo de uma nação inteira a se abrir ao que ele entendia por “civilização”. Ao fim e ao cabo Oscar é, sobretudo, um apaixonado pelo conhecimento e pela arte da escrita, a ponto de transformar mesmo descrições técnicas detalhadíssimas em trechos deliciosos e de fazer viajar ao passado leitores que ainda não se permitiram abstrair-se do presente. Isso torna inclusive a segunda parte do livro — um amplo levantamento sobre genealogia, história, toponímia, demografia, religiosidade, política e outros elementos locais — também interessantíssima. E é sobre ela que incidem as intervenções desta presente edição comemorativa dos 40 anos da obra. A tarefa de reeditá-la coube, como não poderia deixar de ser, ao pesquisador Guilherme Prado, igualmente apaixonado por qualquer assunto que diga respeito a Paraguaçu e aos paraguaçuenses e ele também autor cuja produção ilumina a percepção que temos de nós mesmos.
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