Livro: "Paulo deixou o amigo doente para trás: SERMÃO N. 1452A"

Estas estão entre as últimas palavras de Paulo, o apóstolo, pois as encontramos nos versos finais da última de suas epístolas. O capítulo nos lembra do adeus final de um homem ao seu melhor amigo, que ao decorrer ele chama a atenção do mesmo para os associados de sua vida. Entre suas memórias de amor, encontramos Paulo lembrando Trófimo, que frequentemente compartilhou com ele os perigos de rios e perigos de ladrões, que teve grande participação na carreira do apóstolo. Ele havia deixado o bom homem doente em Mileto e como Timóteo de Éfeso estava perto dele, não havia necessidade de insinuar que ele deveria visitá-lo, pois ele iria se certificar de fazê-lo. O amor de Jesus funciona com grande ternura e unidade nos corações dos Seus discípulos. O transbordar da grande alma do nosso Senhor saturou todos os Seus verdadeiros seguidores com afeito fraternal, pois Jesus amou Paulo, Paulo ama Timóteo, e Timóteo deve amar Trófimo. Deste amor surge comunhão de sentimentos, para que na compaixão eles compartilhem alegrias e tristezas uns dos outros. Quando um membro se regozija, o corpo se alegra, e quando um membro sofre todo o corpo sofre com isso. Trófimo está doente e Paulo não pode esquecê-lo, embora ele mesmo espera que dentro de algumas semanas ele morra como um mártir. Ele não teria Timóteo ignorante ao fato, embora que por duas vezes dentro de alguns versos ele o apressa a ir a Roma, dizendo: “Faça a sua diligência para vir logo até mim.” Se Timóteo não podia ir pessoalmente visitar o amigo doente, ele deveria ao menos saber de sua aflição, para lembrar-se dele em suas orações.