Livro: "Prioridades na negociação de adesão da Roménia à UE: Integração europeia"

A competitividade das exportações romenas melhorou tanto como resultado da reestruturação da economia como da desvalorização da moeda. O exemplo da produção industrial é ilustrativo. A produção da indústria de processamento diminuiu com 8% em 1999 face a 1998, a sua participação em exportações aumentando de 30,7% a 35,1%, e a taxa de crescimento das exportações foi de 5,9%. O efeito principal foi uma redução do défice da conta corrente. Em geral, o défice da conta corrente flutuou, representando, em média, 5,2% de PIB. O défice orçamentário foi difícil de controlar, mas conseguiu-se através da aplicação dos rigores da União Européia. Podemos falar sobre desempenhos também em termos do nível da dívida externa em relação ao nível da dívida externa da União, que se situa em um nível mais elevado em comparação com o de outros países candidatos. O mercado de trabalho foi afetado por desequilíbrios, tanto no nível da relação entre a população ativa e a inativa, quanto na taxa de emprego. A população ocupada na agricultura detêm aproximadamente 40% do total da população ocupada. Além disso, uma grande parte da população foi afectada pela pobreza (aproximadamente 33,8%), em especial a população do meio rural (40,5%). Num tal quadro interno e internacional, marcado por interdependências com ecos em plano interno da União ou dos países candidatos, a resolução de situações divergentes ou a eliminação dos obstáculos no caminho de assumir certas obrigações e execícios da vontade política, a qualidade e a experiência do negociador podem ser consideradas decisivas para a continuação da cooperação.