Livro: "Razão e diferença: Afetividade, racionalidade e relativismo no pensamento de Lévy-Bruhl"
SINOPSE:
Escrito, em tempos mais esperançosos, entre 1989 e 1991 como tese de doutorado, e publicado em 1994, talvez pelo seu objeto e dimensões o livro não pode ser reeditado, estando há muito tempo esgotado.
Nesta reedição, Marcio Goldman abriu mão de qualquer modificação ou de toda tentativa de “atualização” — exceto aquelas derivadas da reforma ortográfica e de um ou outro erro captado após a primeira publicação.
Paradoxalmente, foi justamente o aparecimento de alguns trabalhos sobre Lévy-Bruhl, bem como alguns episódios da história recente da antropologia, que animaram essa reedição. No primeiro caso, trabalhos como os de Francesco Nisio (2019), Frédéric Keck (2008), Mariapaola Fimiani (2000), Silvia Mancini (1989) e Carlo Prandi (1989) (os dois últimos já publicados quando escrevi Razão e Diferença, mas por mim desconhecidos), mostram que, como sustentou Merllié ainda em 1989, “o caso Lévy-Bruhl” parece longe de encerrado.
Se este trabalho agora reeditado, escrito de algum modo a partir de um confronto entre a “bem sucedida” sociologia durkheimiana e a “esquecida” antropologia de Lévy-Bruhl, foi capaz de percorrer alguns debates que continuam sendo travados na antropologia (racionalidade, relativismo, universais, a ético-política da disciplina), sua questão poderia, hoje, talvez ser assim recolocada: como levar efetivamente a sério o que as pessoas com quem decidimos conviver por um tempo pensam e fazem, sem se limitar a tentar mimetizar o que dizem? Como tratar de forma realmente simétrica os saberes “menores” que encontramos? Como dar fim à pretensão de revelar o segredo, o implícito, o inconsciente — a “verdade”, enfim — dos outros, e tentar da melhor forma possível apenas mapear outras verdades — o que já é muito!
Nesse sentido Marcio Goldman traz Lévy-Bruhl como uma espécie de precursor desse sentimento que algumas e alguns de nós compartilhamos de que o saber antropológico só vale realmente a pena em função de sua capacidade de aliar-se a outros modos de pensar, contribuindo assim para desestabilizar aqueles que são os nossos e nos fazer vislumbrar, como escreveu Pierre Clastres, um pensamento novo.
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