SINOPSE:
Jean-Marie Butruille criou uma história que virou um romance chamado Rio Claro. O cenário é o da região que conheceu com a palma da mão, entre os rios Maranhão, das Almas e o Paranã. Traz uma descrição rica dos lugarejos, sua gente, sua cultura e dos conflitos que se desenvolveram com intensidade nos anos da década de 1950. Grileiros e posseiros se engalfinharam, deixando mortos, feridos e algumas feridas que até hoje não se cicatrizam. Em meio aos conflitos, à luta pela posse de terras, surge o romance entre Abadia, 20 anos, filha de Maria e Waldemar, dono do quilombo chamado Santo Antônio das Antas, com o mineiro Antonio Cavalcante, 40 anos, lá das bandas de São João Del Rey e dono da fazenda Rio Claro.Além de contar essa bela história, com riqueza de detalhes e descrição preciosa e precisa dos lugares e de sua gente, Jean Marie ilustra o livro com desenhos, mostrando talento também para essa arte. Depois, foi mais ousado e me mandou um desenho abstrato.Minha identificação com o romance, os desenhos e as histórias de Jean Marie ocorreu de forma plena. A região demarcada é próxima a Uruaçu, minha terra natal, Niquelândia, Cavalcante, Corumbá, Pirenópolis, Formosa e Planaltina, que depois passaria a pertencer ao Distrito Federal. Os anos são os de 1952, 1953 e 1954, este último o que me viu nascer. O confronto entre grileiros e posseiros também envolveu minha família Camapum.O romance mostra com precisão o que era o interior de Goiás, uma região ainda em formação, descrevendo com clareza a fauna, a flora e o nosso sertanejo. Anápolis era uma cidade madura, com comércio forte. Goiânia tinha acabado de completar sua primeira década, portanto, ainda sendo construída. Brasília era apenas um sonho que, logo, logo, começaria a sair do papel.Faço minha as palavras de Márcia Duarte, em sua apresentação do livro, que ainda é um projeto aguardando patrocínio e apoio para ser impresso. Diz ela: “É um belíssimo romance, que apresenta a transformação de um homem ao se deparar com a essência da beleza ingênua e natural de uma jovem negra. Desmistifica o pecado diante da intensidade do amor e transporta-nos para outra dimensão, livre de estereótipos e pragmatismos sociais”.Na França, Jean Marie tinha fazenda com fortes sinais do passado, com artefatos pré-históricos nos campos, telhas e lamparinas de origem galo-romana, túmulos do século IV no quintal, e uma casa do século XIV. No Brasil, garimpou o passado, trazendo-o para o presente numa obra que precisa ser editada. Tem um dom especial para achar água, que, segundo ele, vem da infância e o ajudou muito a penetrar e a conhecer cada vez mais o interior brasileiro.É um romance a espera de uma editora e um país ainda carente de conhecer a si próprio, principalmente a realidade rica e profunda de um interior que já era pujante mesmo antes da chegada de Brasília. Jean-Marie é um garimpeiro de água, de histórias e de cultura. Um agricultor francês que veio lavrar um cerrado bruto, mas cheio de riquezas.
Apresentação de José Carlos Camapum Barroso.
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