Livro: "Seis meses no Caribe: Peripécias de uma “jovenzinha” de 72 anos durante o trabalho voluntário nas ilhas caribenhas de St. Vincent and Grenadines."

Nasci curiosa. Gosto de conhecer lugares e gentes desses lugares. Já viajei um pouco. Primeiro como turista, depois como peregrina e caminhante. Fiz o Caminho de Santiago na Espanha, o de Santo Olavo na Noruega, o Caminho da Natividade na Palestina. No Brasil, entre outros, fiz a Estrada Real, o Caminho da Fé, os Passos de Anchieta. Pretendo fazer ainda muitas outras caminhadas pelo Brasil e pelo mundo. Mas agora, depois de ter passado por essa experiência no Caribe, tenho vontade de fazer mais trabalhos voluntários.
As aventuras e desventuras que vivi durante o período em que estive em St. Vincent, provocaram em mim uma enorme quantidade de emoções, pensamentos e reflexões, os quais fui relatando e postando no blog Eulinatela, de maneira não muito cronológica, não muito organizada, mas destinada principalmente a registrar os fatos e dar aos leitores uma ideia das maravilhas e dos problemas que enfrentei, além de servir de alerta a todos os idealistas, que desejem dedicar seu tempo e sua capacidade de trabalho, a causas humanitárias. Talvez eles consigam responder aos questionamentos que deixei inconclusos. Os relatos se referem a situações na maioria divertidas, algumas hilárias e outras (felizmente poucas) dramáticas. Mas sempre reais. Todos os fatos relatados são absolutamente verdadeiros.
Espero que sejam úteis a todos aqueles que queiram unir o gosto pela aventura ao desejo de prestar serviços voluntários. Espero também que sirvam de incentivo a pessoas da terceira idade para que saibam que as viagens nessa fase da vida, além de divertidas, podem ser produtivas, e cheias de experiências gratificantes. É importante saber que aventurar-se por terras estranhas não é atividade que deva ser exercida exclusivamente por jovens. E a convivência com gente de todas as idades e de todos os países, além de ser possível, é divertida e benéfica para todos. Nesse ponto, a RVA (Richmond Vale Academy) presta um inestimável serviço ao entendimento, compreensão e convivência pacífica entre culturas diversas. E isso, sem dúvida, além de tornar melhores as pessoas, é uma contribuição para a paz mundial. Considero que esse objetivo foi plenamente atingido.