Livro: "tempo para surfar"

ederik. Somente somos indiferentes para você!” Insulto de rodeio de causa de memória perdido; os parentes tomam-nos para niilistas. Como se seja possível esquecer-se de propósito! Não tenho somente blecautes de memória; rebuscando na vida, não encontro nada — a mala de viagem é vazia. Às vezes ouço como em umas costas me sussurram: “Não posso entender que ele para o tipo”. Realmente. Tente dizer algo certo sobre a pessoa que também não sabe de onde empreendeu. Como Gide em “Contrafatores” — “um desenho em hemorróidas falo: nem base, nem subsoalho”. O mundo inteiro põe de cima para baixo, voo na almofada de ar, mim como uma garrafa, tem ligação com ondas; sou o telefone celular de Calder [1]. Para ser agradável a pessoas, recusei uma espinha dorsal e, como o cameleão de pessoa Selig, preferido para fundir com uma paisagem. Quer realizar o amor — esquecem a personalidade, perdem a memória; torne-se isto quem é agradável a outros. Na psiquiatria a frustração semelhante é chamada como “a deficiência da consciência”. Sou uma forma sem conteúdos, vida sem base. Dito mim que no quarto de crianças, na rua Mesye-le-Prens, anexei o cartaz do filme “My Name — Anybody” a uma parede. Obviamente, identifiquei-me com a personagem principal. Todos os carateres dos meus livros são pessoas s