Livro: "Vilarejo A Vila do Bom Sossego"

Descrição
A Vila do Bom Sossego é um ilustre vilarejo da Chapada Diamantina na Bahia, um recanto bem sossegado, pra quem chega ou pra quem sai, a paisagem é sempre a mesma: por aonde se chega, se sai. Lá não existe delegacia e nem delegado, o que existe lá é parentela para todo lado. O cotidiano da povoação: quando chove, o tempo é de plantar e esperar para colher o que plantou, mas quando a seca vem e invade o sertão, o tempo é de garimpar e ficar de olho nas duas estações, para que nem uma e nem a outra deixe o eles na mão. O vilarejo fica situado em uma região serrana na rota do garimpo cercada de jazidas de mármores, granitos, quartzo e cristal de rocha. As trilhas do garimpo são um roteiro fascinante para os visitantes, as corredeiras das belas cachoeiras são um espetáculo à parte. O Morro do Cruzeiro no alto da colina e a Serra Queimadinha foram cenários oficiais do filme “Abril Despedaçado” do diretor Walter Salles em 2001, o filme foi indicado ao premio globo de ouro como melhor filme estrangeiro no 58º festival de Veneza na Itália e entrou na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
Sobre o Autor
Filho de ex-tropeiro, Juvenal Neves é um desses escritores que se fazem na lida e na observação de sua gente, é no garimpo da historia de seu povo que se encontra a força de sua literatura. Os personagens são reais. Ele os observa de perto, com carinho e a compreensão dos iguais. Ele vai mapeando os tipos, e sua geografia humana é absolutamente necessária para compreendermos um pouco mais o Brasil. Seu pendor artístico dá à obra um sentido próprio, original, ao mesmo tempo que o insere no rol de escritores do nordeste brasileiro.
Nascido no povoado de Riachão, a poucos quilômetros da vila de Bom Sossego, distrito de Oliveira dos Brejinhos, na Chapada Diamantina-Ba. Ali viveu até os 20 anos, não cursou o ensino fundamental completo, sua escola foi a vida: trabalhou na lavoura e no garimpo e foi aprendiz de alfaiate. Acompanhou a migração nordestina para São Paulo trabalhando como peão em serviços gerais. Dois anos mais tarde, retornou às suas origens, radicando-se no médio São Francisco. Lá ele “se fez ‘garimpeiro de arte”, como já disse o ilustre poeta José Carlos Capinam, e o ator Paulo Betti. Juvenal Neves é Poeta, Historiador, Compositor, Produtor de Arte e documentarista. Autor de três livros e de várias musicas, participou ativamente de festivais regionais. Idealizador e Coordenador do projeto social “Grimpando Arte” realizando oficinas gratuitas em várias modalidades, com o apoio do Banco do Nordeste, em 2008 e da FUNARTE em 2013. Diretor e Produtor do Festival de Arte (Chapada Oeste), em 2003, do FEMGI-1º Festival de Música Gospel de Ibotirama em 2015 e do 2º FEMGI em 2016. Diretor, Produtor e Roterista do filme documentário “O Massacre da Lagoa da Serra”, do projeto Revelando os Brasis ano ll do Ministério da Cultura e Cinema Nacional e do Instituto Marlin Azul em 2006. Realizou trabalhos vários voluntários: Membro fundador da (SCCSI) Sociedade Comunitária, Cultural e Social de Ibotirama-Ba. Membro fundador da (SCBS) Sociedade Comunitária de Bom Sossego-Ba; Cooperador do Ponto de Leitura e Biblioteca Comunitária de Bom Sossego, com apoio da Fundação Pedro Calmon. Participou de vários cursos, como as Oficinas do BNB de Cultura Banco do Nordeste em 2004, em Salvador; Oficinas preparatórias de roteiro, direção, produção, fotografia e câmera, som, direção de arte e edição, linguagem audiovisual e mobilização, Da secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e do Instituto Marlin Azul, na Fundação Roberto Marinho no Rio de Janeiro em 2006.