Livro: "Vivendo o Novo de Deus: Um novo olhar sobre a vida"

Acredito que seja normal para a maioria das pessoas, ao escolher um livro para ler, verificar em primeiro lugar se aquele título lhe chama a atenção e em seguida, averiguar se o seu conteúdo poderia acrescentar algo de bom à sua vida ou ainda, ajudar a enfrentar algum tipo de problema pelo qual esteja passando.
É exatamente assim que escolho um livro para começar a ler e, confesso que na maioria das vezes, me sinto inclinado a acreditar que o autor tem uma vida perfeita ou que se tornou doutor na solução de situações como aquelas que narra em suas obras, mas aprendi com o passar do tempo que a história não é bem assim.
No meu caso, a vida perfeita ainda é um sonho e muitas das coisas que descrevo nesse livro, eu mesmo leio e releio quantas vezes julgar necessário pois, sei que muitas vezes o meu pedido de socorro já havia sido atendido e eu não me lembrava disso por estar focado em outras coisas.
Na ocasião em que decidi escrever este livro, havia feito uma descoberta que revolucionou o meu modo de pensar, a minha vida como cristão, o meu agir com as pessoas e, principalmente a minha vida conjugal, tudo isso para melhor. E o pior de tudo era que eu havia gasto metade da minha vida (sendo bem otimista para os dias atuais) buscando isso, sem ao menos saber o que era.
Eu havia descoberto a Inteligência Emocional, algo que considero um dos maiores tesouros para o ser humano pois, em tudo o que fazemos, ela se aplica e, no meu caso, abriu um leque de conhecimentos que eu não consigo largar mais, tais como a Inteligência Bíblica e a Financeira. Tudo passou a fazer algum sentido para mim, uma vez que entendi que quando as emoções estão enfermas, não há como ter uma vida plena.
Com sentimentos feridos, gastamos errado nosso dinheiro, buscamos coisas que muitas vezes ferem o limite de nosso caráter e dos princípios de Deus, tratamos as pessoas que nos amam da pior maneira possível, enfrentamos situações de maneira inadequada e em tudo isso nos achamos corretos.
Era assim que eu havia vivido até ali e, mais do que isso, por achar ser o mais sábio e correto nas situações, procurava implementar meus métodos em tudo o que fazia parte de minha vida. Quando alguém atinge esse nível de prepotência, é muito difícil desfazer essa mentalidade, a não ser por ação divina, como foi meu caso.
Mas nada disso me fez uma pessoa perfeita, ou o melhor marido do mundo, ou o melhor amigo de todos os tempos. Apenas me mostrou que eu tinha escolhas e que eu poderia decidir para onde direcionar os meus esforços. A máxima diz que se queremos resultados diferentes, devemos usar meios diferentes e foi por aí que comecei a caminhar.
Eu percebi que tudo poderia ser melhor, desde que eu escolhesse isso e fosse constante nas minhas decisões, o que me fez experimentar viver o Novo de Deus. Como todo começo é regado de empolgação e muitas alegrias, achei que fosse somente isso e deixei para trás uma importante lição que é preparar-se para cada situação.
Eu havia descoberto o meu tesouro pessoal e queria vivê-lo sem a menor preparação, o que ocasionou problemas que me tiravam do foco. Não era simplesmente viver, era decidir, ser determinado, se preparar, aprender com a situação e evoluir e isso, não é para apenas um período da vida e sim para a vida toda.
Hoje, busco participar o máximo possível de cursos e palestras que possam me preparar e me ajudar a melhorar no tema até porque, eu sei que todos ao meu redor passam a ganhar com isso. Como cristãos, somos ensinados a ser termostatos em um ambiente e não termômetros pois, o termômetro apenas mostra a temperatura do ambiente e o termostato a define.
Por isso, me preparo para poder definir um bom ambiente na minha casa, no meu trabalho, na igreja que frequento, ou seja, em todos os lugares por onde eu passar.